Zarco revela "luta com a moto" e pretende "incorporar estilo" de Bagnaia para evoluir

Johann Zarco teve uma dura segunda metade de temporada na MotoGP, mas espera vida mais tranquila para o próximo ano e quer se inspirar no estilo de um colega da Ducati

27 nov 2021 - 12h42
Johann Zarco teve um ano difícil na MotoGP
Johann Zarco teve um ano difícil na MotoGP
Foto: Pramac / Grande Prêmio

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A temporada 2021 de Johann Zarco foi de altos e baixos na MotoGP. Depois de um bom começo, inclusive com pódios, o francês perdeu o ritmo na segunda parte e ficou apagado, cada vez mais distante da briga pelo título. No fim, terminou na quinta colocação, mais de 100 pontos atrás do campeão Fabio Quartararo.

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Pior do que isso para Zarco: o piloto da Pramac foi apenas o terceiro melhor da Ducati no certame, atrás de Francesco Bagnaia e Jack Miller na competição interna. Após os testes coletivos em Jerez, o francês já mostrou que vai tentar se inspirar no italiano que venceu quatro das últimas corridas e fechou o ano como vice.

"Enquanto o Pecco [Bagnaia] for veloz como hoje, significa que temos coisas a entender. Acho que o potencial da moto está aumentando e meu trabalho é ter mais essa percepção. Não exatamente [andando] como o Pecco, mas na mesma direção e então incorporar ao meu estilo", disse Zarco.

Johann Zarco em ação nos treinos do GP da Emília-Romanha (Foto: Pramac)

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"Eu testei a nova carenagem, mas não é fácil dar um comentário claro com o vento tão forte. Com uma carenagem ou outra, vai ser sempre uma luta com a moto, então quando você está realmente lutando muito, é difícil comentar com clareza. Mas algumas coisas são positivas e isso é o principal", seguiu.

Johann também comentou sobre outras mudanças implementadas pela Ducati nos primeiros testes e que agora só vão ser utilizadas novamente em 2022, nas sessões coletivas de fevereiro, na Malásia.

"O motor também é novo, mas Jerez é uma pista curta e tudo funcionou bem, então quando não há nada errado é algo positivo. E é difícil dizer quão rápido pode ser porque nós só colocamos a sexta marcha por dois segundos e mal alcançamos os 300 km/h. Logo, essa não é a melhor pista para testes com motores, mas pelo menos tivemos quilometragem e tudo funcionou bem", analisou.

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