BASTIANINI, MARTÍN OU MILLER: QUEM FICA COM A VAGA NA DUCATI NA MOTOGP EM 2023?
Álex Rins revelou que foi alvo do interesse da KTM para a temporada 2023 da MotoGP. O espanhol foi parar no mercado de pilotos com a decisão inesperada da Suzuki de deixar o Mundial de Motovelocidade no final da atual temporada.
Rins vinha negociando para seguir com a casa de Hamamatsu, mas foi pego de surpresa no último dia 5, quando foi comunicado por Livio Suppo e Shinichi Sahara, chefe e líder do projeto da Suzuki, respectivamente, da decisão do conselho da montadora de deixar o campeonato ainda no primeiro ano de um contrato em vigor até 2026.
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Álex Rins revelou que foi alvo do interesse da KTM (Foto: Suzuki)
O BRASIL EM DUAS RODAS
Assim, Álex e Joan Mir passaram a ser peças importantes no mercado de pilotos. Enquanto o campeão de 2020 surge mais atrelado a lugar na Honda ― na vaga que hoje é de Pol Espargaró ―, o destino de Rins parece mais aberto.
"Bom, este é o primeiro fim de semana em que estamos nesta situação, mas a KTM está interessada em mim", revelou Rins. "Meu agente também conversou com Aprilia, Honda e Yamaha. Vamos ver no que dá", comentou.
Pouco antes da largada do GP da França, a emissora italiana Sky Sports noticiou que Jack Miller era alvo do interesse da casa austríaca. O australiano é empresariado por Aki Ajo, que comanda as equipes da marca em Moto3 e Moto2, e trabalhou na Pramac com Francesco Guidotti, que agora comanda a KTM.
De acordo com os italianos, o caminho de Miller, porém, não seria necessariamente o time de fábrica. Jack poderia defender as cores da Tech3, assim como aconteceu com Danilo Petrucci no ano passado.
Questionado pelo site da MotoGP se já tinha um acordo com a KTM, Miller respondeu: "Sem comentários. Têm muitos caras por aí falando bobagem. Completamos um terço da temporada, temos todo o resto da temporada com essas cores, pelo menos, e estou ansioso para conquistar o máximo de pódios e, tomara, mais uma ou duas vitórias antes de deixá-las ou permanecer com elas. O que quer que seja".
Por enquanto, a KTM renovou apenas com Brad Binder até 2024. O futuro de Miguel Oliveira segue em aberto, mas o português, apesar de já ter vencido em 2022 ― no GP da Indonésia ― tem tido um ano muito irregular e admitiu ao site britânico The Race que não espera ter o futuro definido tão cedo.
Do lado da Tech3, a incerteza vem desde antes da temporada, já que Raúl Fernández nunca escondeu que sequer gostaria de estar ali. O espanhol foi sondado pela Yamaha, mas a KTM executou uma cláusula contratual e o colocou na equipe de Hervé Poncharal, onde ele ainda não conseguiu pontuar.
Do outro lado dos boxes, Remy Gardner também tem o futuro em aberto e já cogita até a possibilidade de migrar para o Mundial de Superbike.
A MotoGP volta às pistas no próximo dia 29 de maio para o GP da Itália, em Mugello, oitava etapa da temporada 2022. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.
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