De olho em 2024, Time Brasil realiza vistorias em possíveis sedes de base para Jogos de Paris

18 out 2021 - 15h41

Faltando pouco mais de mil dias para as Jogos de 2024, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) já está em busca de uma sede de base para o torneio de Paris. Na última semana, a equipe do COB realizou a terceira visita à França, a primeira após o encerramento dos Jogos de Tóquio.

Em Marselha, local em que ocorrerá a competição de vela, a comitiva liderada por Jorge Bichara, diretor de esportes, vistoriou três clubes, a fim de definir a próxima sede do Time Brasil. Na cidade francesa, a equipe do COB se encontrou com Torben Grael, bicampeão olímpico e coordenador técnico da Confederação Brasileira de Vela, e Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.

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"Em Marselha, pudemos identificar as melhores condições técnicas para armazenagem e utilização de nossos barcos em treinamentos até 2024. Tivemos acesso ao plano de realização das competições de vela, o que facilita muito nossa operação pré e durante os Jogos, com todo deslocamento de equipamentos da base na Espanha para França e também na hospedagem dos atletas", disse Bichara.

"O objetivo foi fazermos uma parceria com um clube local, que não são muitos, para que a gente tenha um lugar de acesso ao mar para treinar e guardar equipamento no período que estivermos treinando na Europa. A marina da Olimpíada, que é o atual centro de treinamento da Federação Francesa de Vela, já está fechada para reformas, visando aos Jogos. Só vamos ter acesso a esse local no Pré-Olímpico de 2023. Antes disso, não. Então, precisamos de um local para conhecer melhor a região", afirmou Torben.

O objetivo da COB é encontrar uma sede similar à de Chuo, no Japão. Para isso, os brasileiros se reunirão com o Comitê Organizador. A comitiva encerrou a visita técnica na última sexta-feira.

"O Brasil é reconhecido como um país que trabalha bastante esse plano de adaptação e treinamentos durante o ciclo olímpico e no pré-Jogos e para Paris não está sendo diferente. Encontramos outros países, especialmente europeus já nessa visita, além dos EUA que estão ajustando seus planos. Em Paris, buscamos espaços para treinamentos extras, principalmente no período dos Jogos para o vôlei e vôlei de praia, e encontramos boas opções em centros esportivos e escolas públicas com instalações de treinamento que atendem nossa necessidade", comentou Bichara.

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"Temos agora nossa lição de caso em fechar objetivos, planos e orçamentos para que possamos disponibilizar as condições adequadas e melhores para nossos técnicos e atletas. Saldo positivo nas relações estabelecidas com as autoridades locais, esportivas e governamentais e também em demonstrar que o Brasil está trabalhando em igualdade de condições com os países adversários que também estavam fazendo seu trabalho de inspeções e planejamento nesse mesmo período", encerrou o diretor de esportes.

Gazeta Esportiva
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