Gabigol não está sozinho em suas ações que confrontam a orientação e a determinação do Poder Público no combate à pandemia da covid-19. Tem agora a companhia do ex-técnico e atual coordenador de futebol do São Paulo, Muricy Ramalho, que se envolveu em incidente no fim de semana em Bertioga, litoral norte de São Paulo.
Flagrado caminhando sem máscara pela praia de Riviera de São Lourenço, Muricy foi interceptado por fiscais daquele município, de quem ouviu o pedido para que se retirasse do local e só saísse de casa com a peça que cobre a boca e o nariz. Um decreto estadual fechou o acesso às praias de São Paulo desde sábado (13).
Muricy não gostou da reprimenda e ainda rebateu os que o advertiam. Ele, Gabigol e, mais recentemente, Neymar jogam no mesmo time quando o assunto é a pandemia de covid-19, que já resultou em quase 300 mil mortes só no Brasil.
O jogador do Flamengo esteve num cassino clandestino, em companhia de muita gente, no fim de semana em São Paulo e teve de passar pelo constrangimento de ser abordado por policiais na casa que protagonizava jogo de azar, que é contravenção penal. Além de ter desrespeitado determinação do governo estadual de evitar aglomerações.
Neymar, em dezembro, foi notícia no mundo inteiro por promover uma festança em Mangaratiba, litoral sul do Rio, mesmo com o alerta das autoridades sanitárias de que estava proibida a concentração de muitas pessoas, em quaisquer circunstâncias, a fim de impedir a disseminação do coronavírus.