Com investimento em ciência e nova metodologia, Flamengo completa dois meses sem lesões musculares

Último problema muscular foi o edema na coxa de David Luiz, em meados de junho. Clube reforçou departamento médico e viu Dorival implementar o rodízio no elenco

13 ago 2022 - 07h26
(atualizado às 11h30)
Dorival Júnior e Tannure são peças importantes para atual momento (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
Dorival Júnior e Tannure são peças importantes para atual momento (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
Foto: Lance!

Um dos maiores problemas do Flamengo no primeiro semestre, o alto número de lesões musculares ficou no passado. Com investimento no setor científico e uma nova metodologia de trabalho, o clube amenizou a crise no DM e completou dois meses sem nenhum novo caso deste tipo.

A última lesão muscular ocorreu na vitória sobre o Cuiabá, em 15 de junho, pelo Campeonato Brasileiro. David Luiz sentiu dores no início da partida e foi, posteriormente, diagnosticado com um edema na coxa direita. Ele desfalcou o Flamengo nos três jogos seguintes e voltou contra o Tolima, fora de casa, pela Libertadores.

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Desde então, foram poucos os problemas físicos no Ninho do Urubu. Os mais graves foram as lesões de Rodrigo Caio e Bruno Henrique, ambas no joelho. Arrascaeta e Diego Ribas até chegaram a apresentar dores lombares e na coxa, respectivamente, mas nenhum desenvolveu lesão.

As outras aparições recentes no DM foram por quadro viral (Thiago Maia e Hugo), amigdalite (Matheuzinho), faringite (Marinho) e gastroenterite (Matheus Cunha), além de um 'surto' de Covid-19.

Um cenário completamente diferente ao início da temporada, quando o departamento médico estava no centro dos holofotes e era alvo de críticas pelo excesso de lesões musculares. Mas, afinal, como o Flamengo conseguiu resolver este problema?

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David Luiz foi o último caso de lesão muscular (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
Foto: Lance!

CHEGADA DE PROFISSIONAIS E NOVA METODOLOGIA

Apesar de ser complexa e envolver diversos setores do clube, a melhora da situação coincide com a chegada de dois profissionais: o coordenador científico Michael Minthorne, que era consultor do clube na época da EXOS, e o fisiologista Tadashi Rara, ex-Athletico.

Soma-se a esse fator a contratação de Dorival Júnior e a implementação do rodízio no elenco: os jogadores passaram a ser poupados de forma regular e, consequentemente, ganharam mais tempo de descanso entre as partidas. O treinador, inclusive, citou a prevenção de lesões e o calendário apertado para justificar essa metodologia (leia mais aqui).

- Nós estamos há quase dois meses aqui e estamos há quase dois meses sem um lesão muscular. É um fato que passa desapercebido, mas é muito importante. Nós temos um calendário irracional. Não temos condições de jogar essa quantidade de jogos por ano - disse Dorival, em entrevista à FlaTV.

A época de DM esvaziado e elenco saudável chega em boa hora: o Flamengo vive o momento mais importante da temporada. Com duelos decisivos pela Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão - e sem tempo de descanso -, Dorival Júnior agradece e segue o plano para manter o clube vivo nas três frentes.

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