Esposa do capitão do St. Pauli denunciou um dirigente do clube por bullying nas redes sociais; o clube confirmou o caso, pediu respeito e se distanciou das atitudes do membro envolvido.
Um escândalo nos bastidores agitou o futebol alemão nesta semana. Jemilla Pir, esposa de Jackson Irvine, capitão do St. Pauli, descobriu que um hater nas redes sociais era René Born, um dos dirigentes do próprio clube.
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A mulher decidiu publicar um vídeo expondo a situação nas redes sociais, defendendo que o bullying deve ser combatido. Segundo a revista Kicker, René Born, membro do conselho de administração do St. Pauli, chegou a pedir desculpas a Jemilla antes da postagem, mas a retratação não foi suficiente.
"Eu só quis compartilhar isso, porque bullying precisa ser exposto, especialmente de pessoas como René Born, que estão em uma posição de poder e acham que podem tentar intimidar você publicamente e fazer você se sentir como se eles pudessem te tirar da sua casa por um euro a mais, seja lá o que isso signifique", escreveu Jemilla Pir.
O St.Pauli, por sua vez, confirmou o episódio por meio de uma nota oficial e alertou que o clube merece ser tratado com mais respeito nas redes sociais.
"Após ficar ciente dos comentários, a diretoria do St. Pauli conduziu discussões internas, claramente se distanciando de tais comentários, e comunicou este distanciamento. Tudo isso aconteceu antes do vídeo no Instagram publicado na terça-feira. Nós pedimos fortemente a todos para se comportar de forma respeitosa e construtiva em benefício do St. Pauli. Difamar nas redes sociais não beneficia a ninguém, prejudica a todos", informou a nota do clube.
Jackson Irvine está no St.Pauli desde 2021. O meio-campista também estava no grupo da seleção da Austrália, que disputou a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
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