Tite não descarta Corinthians, mas diz que não trabalha no Brasil em 2023

Técnico já anunciou que vai deixar a Seleção Brasileira após a Copa do Mundo do Catar

23 mai 2022 - 07h08
(atualizado às 08h09)
Tite vai deixar o comando da Seleção no final do ano
Tite vai deixar o comando da Seleção no final do ano
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O técnico Tite ainda não sabe qual será o próximo passo em sua carreira ao deixar a Seleção Brasileira após a disputa da Copa do Mundo de 2022, no Catar. O treinador prefere deixar suas opções em aberto, mas uma coisa é certa: ele não voltará ao futebol brasileiro em 2023.

"O que posso dizer, sim, é que no ano que vem não vou trabalhar em nenhuma equipe brasileira. Isso eu tenho o compromisso e palavra dada à minha esposa, à minha família", garantiu Tite em entrevista exclusiva ao Mesa Redonda, da TV Gazeta.

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Apesar disso, o atual treinador da Seleção Brasileira não descartou um retorno ao Corinthians futuramente, o que seria sua quarta passagem pelo clube do Parque São Jorge. No Timão o comandante conquistou os Campeonatos Brasileiros de 2011 e 2015, a Libertadores e o Mundial de 2012, além da Recopa Sul-Americana e Paulistão de 2013.

"Eu tenho um carinho e respeito muito grandes pelo Corinthians e por todas as equipes que passei. Nada está descartado. Tenho um carinho e uma gratidão, assim como tenho por outros clubes. Então, está absolutamente aberto para uma sequência profissional que possa surgir. Não descarto nada", prosseguiu Tite.

Recentemente foi ventilada a possibilidade de o treinador da Seleção Brasileira assumir o Arsenal, cujo diretor técnico é Edu Gaspar, com quem trabalhou na CBF. Mas, Tite fez questão de negar tal chance.

"Isso foi uma mentira divulgada, me manifestei de forma pública. Absolutamente não teve nada, porque tenho uma responsabilidade muito grande com meu cargo. Quero estar na plenitude até o final do meu contrato, até o final da Copa do Mundo. Eu só admito falar alguma coisa de alguma forma sobre alguma possibilidade terminado meu trabalho, porque tenho ética, conduta, um passado que me dá condição de me colocar dessa forma", afirmou.

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"Tenho uma responsabilidade muito grande, um orgulho muito grande de estar na Copa do Mundo. É nisso que quero estar focado. Nem Arsenal, nem qualquer outra equipe. Para a Europa, é uma coisa tão grande estar técnico da Seleção Brasileira, que eu prefiro focar nisso. Futuramente eu não sei. Sei que no início estarei mais perto da família", completou.

Gazeta Esportiva
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