Tite diz que levaria Veiga e Hulk para Copa, mas questiona: 'Quem sairia?'

Treinador brincou sobre a concorrência na Seleção Brasileira em ano de Copa do Mundo

17 mai 2022 - 21h30

O técnico Tite mostrou bom humor ao responder sobre a ausência de Raphael Veiga e Hulk na convocação da Seleção Brasileira para os amistosos de junho, visando a Copa do Qatar, no final do ano. Em entrevista ao podcast "Fala, Brasólho", comandado por Fred, do canal Desimpedidos, o treinador disse que chamaria os jogadores, mas deixou uma pergunta no ar.

Tite durante a convocação da Seleção Brasileira para amistosos (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)
Tite durante a convocação da Seleção Brasileira para amistosos (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)
Foto: Lance!

- Eu aceito. Convoco todos que quiserem. Só me diz quem eu tiro também. Só podem 23 ou 26. Só dizem que eu tenho que convocar, mas não dizem quem eu tenho que tirar - brincou Tite.

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O treinador também falou sobre os bastidores das negociações para ele assumir o comando do time nacional, em 2016.

- Tinham tido duas outras oportuniades, mas não eram limpas, e não deixei nem chegar perto. Essa (a última) veio no momento em que não havia técnico, e era uma ambição profissional minha. Eu havia me credenciado para isso no Corinthians. A CBF quis conversar, e o Matheus estava passeando no Shopping Anália Franco (em São Paulo). Foi o primeiro link. "Matheus, o pessoal quer conversar com seu pai - falou o comandante.

Desde junho de 2016 na Seleção, Tite tem a Copa do Mundo no Qatar como a grande oportunidade de escrever seu nome na história da Seleção. O técnico tem até hoje 54 vitórias, 13 empates e cinco derrotas com a equipe verde e amarela.

Se não for campeão, o Brasil chegará a 24 anos sem um título da Copa, igualando o maior jejum da história, com cinco edições. O intervalo ocorreu duas vezes. O primeiro entre 1930, no Uruguai, e 1954, na Suíça, quatro anos antes da primeira conquista. Neste período, o Mundial não foi disputado em 1942 e 1946 pela Segunda Guerra Mundial. A outra vez foi após o tricampeonato em 1970, no México. A Seleção passou em branco entre 1974, na Alemanha, e 1990, na Itália, voltando a festejar em 1994, nos Estados Unidos.

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