John Textor afirmou que o Botafogo permanecerá na Eagle Football, que continuará apoiando financeiramente o clube, e destacou a boa governança e a saúde financeira da equipe.
Após muito tempo, John Textor concedeu uma entrevista pela primeira vez em meio ao imbróglio envolvendo a SAF do Botafogo. Ao site ge, o americano deu a entender que o clube vai ficar no consórcio Eagle Football Holding.
"Não gosto de comentar rumores, mas esse reverberou muito, então, eu vou falar. Essa notícia é baseada em nada. Não tem como ter uma reunião da Eagle sem eu estar envolvido. Vou explicar como tudo funciona. Sou o sócio majoritário da Eagle Football Holdings; essa empresa é dona de uma subempresa chamada Eagle Football Holdings MIDCO, e eu sou o único diretor dela. E ela é a sócia da Eagle BIDCO, que é ligada aos clubes. A diretoria (da BIDCO) tem eu, Mark Affolter, da Ares, e Chris Mallon. Haverá mudanças nesse grupo em breve, mas eu continuarei no grupo ", disse o empresário.
O americano também negou a informação do jornalista Otávio Bocão, que teria brigado com o presidente João Paulo Magalhães. Além disso, ele também comparou a situação atual do clube com a do Vasco, que a SAF rompeu com a empresa 777 partners.
"João Paulo comanda o clube social; eles têm várias opiniões. Eles têm 10% do Botafogo, estão sempre convidados para colaborar quando quiserem, mas a Eagle Football tem 90%. Não somos o Vasco, isso não é a 777. Temos bons acionistas e a governança do clube está boa, não precisa de mudanças", disparou o americano.
Ao ser questionado sobre a saúde financeira do Alvinegro, o americano não explicou muito, mas afirmou que o clube está saudável. Ele deu uma breve explicação de que os acionistas da Eagle vão continuar apoiando o clube.
"Os acionistas vão continuar ajudando. Eu disse que gostaria de morrer nesse clube, eu vou morrer no Botafogo. Não sei se isso significa que eu serei o líder para sempre, não sei quantos anos nessa intensidade um ser humano pode aguentar (risos), mas Eagle Football vai continuar apoiando esse grande clube e os torcedores não precisam se preocupar. Temos roupa suja para lavar, como uma família, mas vamos passar por isso não importa como", explicou Textor.
