Williams admite sorte ao longo do ano e diz que queda de rendimento "não surpreende"

Mesmo não pontuando nas últimas cinco provas, a Williams acredita que tem força para ficar à frente da Alfa Romeo no Mundial de Construtores e admitiu que os resultados ruins não espantaram ninguém internamente

26 nov 2021 - 10h54
Dupla da Willliams sofreu com os pneus em Losail
Dupla da Willliams sofreu com os pneus em Losail
Foto: Williams / Grande Prêmio

Depois de três temporadas na lanterna do Mundial de Construtores, a Williams enfim evoluiu durante o campeonato de 2021 na Fórmula 1. Consolidada na oitava colocação com 23 pontos conquistados, o time de Grove obteve até pódio com o segundo lugar de George Russell na Bélgica, e foi constante na zona de pontuação em etapas da segunda metade do campeonato.

Em entrevista ao RaceFans, Dave Robson, engenheiro da equipe, garante que a má forma nas últimas cinco provas não apaga a grande performance da Williams no começo da segunda perna da temporada na Hungria, Bélgica e Rússia. "Em Spa, o carro estava razoavelmente bom e realmente fizemos um bom trabalho, tal qual em Sóchi. Em classificações com chuva, chegamos a uma posição que o carro obviamente não merecia", disse.

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George Russell alcançou seu melhor resultado na F1 na Bélgica (Foto: Williams)

As sucessivas classificações para o Q2 e Q3 de Russell deixaram a equipe satisfeita e, segundo Robson, as condições favoráveis de temperatura casaram bem com as características do chassi FW43B. "Houve altos e baixos ao longo do ano, sabemos onde estão os pontos fracos e que o vento desempenha um papel importante. A qualificação em Silverstone, por exemplo, foi perfeita para nós, é um tipo de pista que se adapta perfeitamente ao nosso carro. Pudemos aproveitar ao máximo os pneus neste momento".

Depois do apogeu, a Williams viveu uma série de corridas com muitas dificuldades, sendo sua melhor colocação o 13º lugar de Russell no GP de São Paulo. O engenheiro admitiu os problemas vividos e colocou a equipe no lugar que lhe cabe na temporada. "As últimas provas foram uma luta, mas não nos surpreendeu. Acredito que tenhamos voltado ao normal sendo o oitavo, nono melhor carro do grid", pontuou.

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As limitações de alteração nos carros imposta pela Fórmula 1 nesta temporada fizeram a diferença, na visão de Robson. Para ele, as revisões feitas pela Williams deixaram o carro com alguns pontos fortes. "Ele ficou rápido o suficiente no momento em que mais precisávamos e isso era algo que faltou na temporada passada".

Nem a ascensão da Alfa Romeo, que somou quatro pontos com Kimi Raikkonen, é capaz de assustar a Williams, que promete brigar até a bandeira quadriculada em Abu Dhabi para, enfim, conquistar a melhor classificação na temporada de construtores desde 2017.

"Ainda não esgotamos tudo, é um trabalho árduo. Mas somos muito competitivos e chegamos aqui porque fazemos o que amamos. Vamos fazer de tudo para obter os melhores resultados possíveis, independente de como vai se desenrolar a batalha com a Alfa", afirmou Robson.

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