Vettel revela que "aceitou e não lutou" para convencer Ferrari a mantê-lo: "Sou racional"

Sebastian Vettel não quis ouvir explicações da Ferrari e não insistiu por nova chance ao receber a notícia de que não seguiria em Maranello. Alemão reiterou o desejo de parar de correr antes dos 40 anos

20 jan 2021 - 11h06
Alemão fechou o dia apenas em 15º.
Alemão fechou o dia apenas em 15º.
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

Sebastian Vettel deixou a Ferrari no fim de 2020 após uma parceria de seis temporadas. O tetracampeão mundial garante que em nenhum momento tentou mudar a opinião da Scuderia sobre a sua saída, que deu lugar ao espanhol Carlos Sainz.

Em entrevista ao site da revista americana Racer, o novo piloto da Aston Martin explicou que não buscou convencer a Ferrari para receber uma nova chance. Com os italianos, Vettel foi vice-campeão mundial em 2017 e 2018, mas terminou o último campeonato apenas em 13º.

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"Eu não precisava [ouvir explicações da Ferrari], para ser sincero. E não muda nada. Não vejo desta forma, não trabalho desta forma. É OK para mim e aceitei, e quando Mattia [Binotto, chefe de equipe] me disse no telefone, estava claro. Não era como se eu tentasse lutar e convencê-lo do contrário. De forma alguma", afirmou Vettel.

Sebastian Vettel fechou longa participação na Ferrari (Foto: AFP)

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Meses após o anúncio da saída da Ferrari, o tetracampeão firmou um contrato para correr na Aston Martin em 2021 ao lado do canadense Lance Stroll. Sebastian afirmou que precisou refletir antes de abrir a porta para o time, que atendia por Racing Point em 2020.

"Eu acho que se uma porta fecha, outra se abre. Obviamente precisou de tempo e abriu muitas questões de qual porta eu queria abrir. Não que eu tivesse todos os times para escolher, mas em termos do que eu quero, se é mais pelo futuro, se quero ficar na Fórmula 1 ou não. Mas tomei minha decisão e abri a porta", seguiu.

Apesar de firmar contrato com uma nova equipe, Sebastian admitiu que não pretende ficar na Fórmula 1 até os 40 anos de idade. O alemão completa 34 em julho, e já analisa o futuro.

"Eu sou bem racional com estas coisas. Eu não me vejo na Fórmula 1 com 40 anos. Tenho mais algumas temporadas, mas não olho para mais 10 anos. Você precisa ter ciência disso, e depois do que alcancei no esporte, existe tempo e espaço para pensar no que quero. Obviamente já sabemos o resultado, e veremos como me saio", completou.

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