Mercedes vê F1 "na moda e melhor do que nunca" e só teme Covid-19 em 2022

Chefe da Mercedes, Toto Wolff entende que a Fórmula 1 vive um momento especial, e isso é resultado do esforço da Liberty Media em diversas frentes para conquistar novos fãs do esporte, sobretudo o sucesso da série da Netflix

24 jan 2022 - 04h17
Polêmico GP de Abu Dhabi ainda rende assunto nas análises de Fórmula 1
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Foto: AFP / Grande Prêmio

Apesar da crise que a pandemia da Covid-19 impôs ao mundo, a Fórmula 1 foi capaz de driblar os infortúnios causados pelas restrições diversas para crescer em 2021. Os esforços da Liberty Media, o grupo que detém a maior categoria do esporte a motor, apostou alto em engajamento, linguagem e inovação, investindo pesado também na série 'Drive to Survive' para conquistar novos fãs. A receita deu certo. E esse fator ganhou o reconhecimento das equipes do grid. Chefão da Mercedes, Toto Wolff entende que o alcance do Mundial é "melhor do que nunca" e a temporada do ano passado apenas reforça essa ideia.

Ainda que a Fórmula 1 tenha tido que lidar com cancelamentos e remanejamentos de datas e locais de prova, bem como com as limitações que a doença exige, o campeonato de 2021 entregou uma das maiores disputas de título da história. Nunca se falou tanto de F1 nas redes sociais e na TV. A audiência cresceu em torno da dura batalha entre a Mercedes e a Red Bull.

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"Ficou claro no ano passado que estávamos atraindo um público mais jovem. Temos uma base própria de fãs. Dá quase para dizer que é uma troca de guarda, uma mudança de gerações. A Netflix deu uma nova dimensão ao esporte", afirmou o dirigente austríaco à revista alemã 'Auto Motor und Sport'.

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Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes, vê a Fórmula 1 em grande fase (Foto: Mercedes)

"De repente, os personagens se tornaram mais interessantes para as pessoas que antes não seguiam o esporte. Abriu-se aí um novo grupo-alvo para nós", completou.

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Wolff acrescentou que a F1 soube se aproveitar do duelo entre Max Verstappen e Lewis Hamilton. "Essa rivalidade certamente aumento o interesse e a Fórmula 1 se beneficiou disso", emendou.

Embora descarte um eventual retrocesso ou uma queda de receita, o mandatário admitiu que teme uma nova investida do coronavírus. "Não razão macro ou microeconômica para que a Fórmula1 não siga prosperando, a menos que a Covid-19 nos atinja com força novamente."

"O esporte está na moda, o interesse é enorme e o alcance é melhor do que nunca", celebrou. "Teremos uma segunda corrida nos EUA em 2022, talvez até uma terceira em 2023. Todos os sinais apontam para um futuro positivo", concluiu.

A nova temporada da F1 começa no dia 20 de março, com o GP do Bahrein. Antes disso, a partir de fevereiro, as equipes começam a lançar seus carros, como preparação para os testes coletivos, marcados para Barcelona, na Espanha, e Sakhir.

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