A guerra entre Mercedes e Red Bull toma conta das pistas na reta final da Fórmula 1, mas também envolve os dirigentes. Toto Wolff e Christian Horner já trocaram diversas alfinetadas ao longo do ano, mas enquanto as declarações animam os fãs da categoria, parecem não empolgar muito Andreas Seidl, chefe de equipe da McLaren.
Após o GP do Catar, Christian Horner foi chamado pela Federação Internacional de Automobilismo [FIA] para explicar as críticas feitas aos comissários, criticando durante a punição de cinco posições imposta a Max Verstappen no grid por ter desrespeitado bandeiras amarelas na classificação. O ato gerou uma reprimenda da entidade.
Fora da briga pelo título, e também das polêmicas, Seidl acredita que as fortes palavras fora da pista fazem parte do mundo da Fórmula 1, mas há uma linha a ser respeitada entre as partes.
Andreas Seidl pediu respeito dos profissionais que trabalham na F1 (Foto: McLaren)
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"Se você acompanhar tudo que está acontecendo no momento, é claro, óbvio, que há muito em jogo. É diferente das disputas que temos mais atrás e é algo que agrada os fãs pelo espetáculo, pois, no fim, é também um entretenimento", disse o dirigente da McLaren.
"Mas, definitivamente, acho que alguns comentários vistos nas últimas semanas não são o que imaginamos para tal situação. Acho que é importante, e não importa se você briga ou não por vitória, que exista respeito pelos competidores, pela FIA e pela F1. Estamos nessa juntos e o importante é existir respeito pelos voluntários que nos ajudam nos finais de semana", seguiu.
Também no Catar, outro momento chamou a atenção dos fãs da F1. Em entrevista tensa entre os chefes das equipes que lutam pelo título da F1 em 2021, Toto Wolff e Christian Horner trocaram farpas e souberam, na coletiva, que a FIA optou por negar o pedido da equipe alemã sobre a revisão do incidente entre Max Verstappen e Lewis Hamilton em SP.