Lewis Hamilton está sempre ligado à tudo quando se fala de diversidade e inclusão. Nessa toada, o heptacampeão mundial de Fórmula 1 está de olho na W Series. Durante o fim de semana do GP da Hungria, vencido por Max Verstappen, o piloto encontrou um tempinho para visitar o paddock da categoria feminina.
O britânico da Mercedes conversou com diversas pilotas que participam da terceira edição do campeonato, que é da chancela da FIA, e sentiu a necessidade de fazer algo para ajudá-las a encontrar oportunidades mais adiante, após o sucesso na W Series.
"Tenho acompanhado a categoria e queria conhecer as jovens mulheres inspiradoras que estão no grid. Assisti à prova na Hungria e sinto que a W Series faz bem para nosso esporte", disse Lewis.
Lewis Hamilton posa com as pilotas do grid da W Series em Hungaroring (Foto: W Series)
Para Hamilton, a falta de futuro pós fim do campeonato feminino é um problema que incomoda e precisa ser superado com urgência.
"Precisamos fazer mais por essas mulheres, elas precisam progredir quando saírem da W Series. Já se passaram três anos, está na hora de trabalhar firme para criar algo visando o futuro. Quando uma pilota vence o campeonato, ela encontra uma vaga na F2 ou algo parecido? Então, definitivamente, temos de apoiá-las", concluiu.
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O GP da Hungria da W Series teve vitória da britânica Alice Powell e a temporada 2022 tem em Jamie Chadwick o caminho bem pavimentado para ela conquistar o tricampeonato da categoria. A brasileira Bruna Tomaselli corre pela equipe Racing X e está na 12ª colocação, com 11 pontos. A próxima etapa será disputada em Singapura, no dia 2 de outubro.
Mesmo conquistando muitas vitórias, Chadwick tem lutado para encontrar oportunidades na carreira e isso faz que permaneça na W Series mais tempo do que se esperava. À parte que a categoria premie todas as pilotas, a britânica já afirmou em entrevistas anteriores que "não vai tão longe na carreira" pois não encontra assentos competitivos em campeonatos como a F2 e a F3.
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