GP da Arábia promete "mudanças mínimas" na pista para melhorar visibilidade dos pilotos

Promotor do GP da Arábia Saudita admitiu que é necessário mexer na pista para diminuir quantidade de curvas cegas

27 jan 2022 - 10h17
O circuito de Jedá sediou o GP da Arábia Saudita, penúltima etapa da temporada
O circuito de Jedá sediou o GP da Arábia Saudita, penúltima etapa da temporada
Foto: Mark Thompson/Getty Images / Grande Prêmio

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A Fórmula 1 estreou o GP da Arábia Saudita em novembro do ano passado e com uma pista de rua extensa e de bastante velocidade localizada em Jedá. Antes da segunda edição da corrida, a organização corre para fazer algumas alterações, sobretudo para melhorar a visibilidade para os pilotos. De acordo com o promotor, é algo pequeno.

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Martin Whitaker, diretor-executivo da Saudi Motorsport Company, empresa responsável por promover o GP da Arábia Saudita, fez questão de defender o traçado - que teve duas bandeiras vermelhas por conta de acidentes e viu críticas de gente como Sebastian Vettel, que avaliou como "sem sentido correr em pontos cegos por tanto tempo". Ao mesmo tempo que defendeu, admitiu que era um motivo pra mudanças.

"Os pilotos amaram. Do momento que saíram da pista na tarde de sexta-feira em diante estava claro que iam gostar da pista. Creio que Valtteri Bottas explicou bem quando descreveu como uma pista hardcore. Há muitas pistas de rua com curvas apertadas de 90°, mas as curvas velozes de Jedá permitem os pilotos a realmente atacarem o circuito. A corrida teve muito drama e ultrapassagem, especialmente numa das curvas", disse.

"Estamos tentando melhorar em algumas áreas para o segundo evento. Em primeiro lugar, haverá uma ou duas mudanças no traçado. São alterações relacionadas à visão que os pilotos podem ter desde o cockpit. O trabalho será mínimo, mas vai melhorar a visibilidade em algumas curvas", falou.

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Lewis Hamilton e Max Verstappen duelaram ferozmente pelas ruas de Jedá (Foto: Mark Thompson/Getty Images/Red Bull Content Pool)

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"Em segundo lugar, faremos modificações nas barreiras que vão facilitar que os pilotos tomem certas linhas na pista. Também vamos mexer em algumas áreas para melhorar a experiência dos fãs que vierem no evento de março. Estamos planejando mexer nos ângulos das arquibancadas para melhorar a visibilidade ao mesmo tempo em que aumentaremos o tamanho e desenvolveremos a fanzone. Vai tudo ter de ficar pronto rapidamente", afirmou.

"Por conta da localização, não podemos mudar muito: a pista está num espaço estreito ao lado do mar, mas estamos certamente avaliando entrada e saída do circuito. Por conta do local, foi complicado fazer esse gerenciamento e algumas características do sistema de trânsito das ruas de Jedá criaram atrasos desnecessários. Há lições que aprendemos e temos de aproveitar o tempo para ter certeza de que todos que vierem ao GP tenham experiência tão boa quanto ou melhor", colocou.

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Apesar do trabalho no local, a F1 espera sair de Jedá para Qiddiya - uma cidade criada para eventos, em construção ao lado de Riad - em alguns anos. "O mais importante é ter o futuro a longo prazo na Arábia Saudita consolidado. A construção de Qiddiya, perto de Riad, está em curso, mas o foco é em Jedá no momento e em maximizar as oportunidades neste circuito fantástico", fechou.

Diferente do ano passado, o GP saudita está marcado para o começo do calendário: será a segunda etapa do ano, em 27 de março.

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