Lewis Hamilton foi investigado pela direção de prova durante o último treino livre em Singapura, após um episódio envolvendo ele e seu engenheiro Peter Bonnington durante uma bandeira vermelha.
O incidente ocorreu cerca de 15 minutos após o início da sessão, quando Liam Lawson perdeu o controle do carro e bateu, provocando sua segunda bandeira vermelha do fim de semana. Hamilton, que vinha em volta rápida, reduziu a velocidade ao passar pelo local do acidente, mas acelerou logo em seguida para retornar aos boxes, o que levantou dúvidas sobre um possível descumprimento das regras, que exigem redução significativa de velocidade nesses momentos.
Após revisar o caso, os comissários analisaram dados de telemetria, rádio da equipe, vídeos on-board e tempos de volta. O relatório concluiu que Hamilton manteve-se dentro do tempo mínimo exigido entre a sinalização da bandeira vermelha e sua entrada no pit lane, conforme o artigo 37.6(a) do Regulamento Esportivo da Fórmula 1 de 2025.
A FIA destacou que, embora o piloto da Mercedes tenha entrado nos boxes com velocidade um pouco superior à de outros em situações semelhantes, ele manteve controle total do carro e não agiu de forma insegura.
Os comissários acrescentaram que uma redução maior na velocidade teria sido desejável, mas não encontraram evidências de infração aos regulamentos.
Decisão final: nenhuma outra ação será tomada.
As decisões dos comissários são independentes da FIA e baseadas nas regras esportivas, diretrizes e evidências apresentadas durante a investigação.