F1: George Russell reflete sobre Hamilton e o futuro na categoria

O piloto destacou o impacto de Hamilton em sua carreira, o choque com a ida para a Ferrari e o desejo de construir o seu proprio legado

16 out 2025 - 19h00
George Russell e Lewis Hamilton caminhando pelo paddock
George Russell e Lewis Hamilton caminhando pelo paddock
Foto: Twitter

Por anos, George Russell dividiu a garagem com um dos maiores nomes da história da Fórmula 1. Não é à toa que ele se refere a Lewis Hamilton como o “GOAT”, o maior de todos os tempos. Em um texto publicado na revista The Players’ Tribune, Russell abriu o coração sobre o quanto o companheiro de equipe influenciou sua forma de pensar e de encarar a carreira.

“E, claro, houve um GOAT sentado bem ao meu lado por muitos anos na minha carreira, alguém que teve um impacto enorme na minha mentalidade” destacou Russell

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O britânico admitiu que ficou surpreso com o anúncio de que Hamilton deixaria a Mercedes para correr pela Ferrari. Mas, ao mesmo tempo, revelou compreender o que move o heptacampeão.

“Não vou mentir, tudo me pegou um pouco de surpresa com a saída do Lewis para a Ferrari. Não posso falar por ele, mas às vezes me pergunto se, dentro de si mesmo, ele consegue realmente apreciar tudo o que conquistou na Fórmula 1, porque a visão dele é muito maior, mais ampla, mais elevada”, afirmou.

Russell acredita que Hamilton sempre buscou mais do que vitórias e títulos.  O comparando à Michael Jordan,  reconhece que, no esporte, Lewis já atingiu esse patamar. “Mas a forma como a mente do Lewis funciona é mais ou menos assim: Será que o Jordan foi mais bem-sucedido comercialmente? Ou talvez outra pessoa tenha tido um impacto social maior. A definição de grandeza dele continua evoluindo o tempo todo.”

Segundo Russell, a maior lição que aprendeu ao lado de Hamilton é simples, mas poderosa: “A vitória vem primeiro. Depois vem todo o resto.”

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Agora, com o novo desafio na Ferrari, Russell acredita que Hamilton conquistou algo ainda mais valioso do que um título: o presente da escolha.

“Ele se deu o presente supremo, o presente da escolha. E é isso que eu quero um dia. Estou tentando construir uma base sólida para o futuro, para garantir que, quando eu tiver 35, 36 anos, me aproximando dos 40, a decisão de continuar ou não na Fórmula 1 seja minha.”

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