Mario Andretti detona times da Fórmula 1 por rejeição a nova equipe: "É ofensivo"

Mario Andretti detonou as equipes da Fórmula 1 pela postura não tão convidativa sobre uma possível chegada da Andretti no grid. Campeão de 1978 diz que time já faz altos investimentos

11 ago 2022 - 12h00
(atualizado às 12h03)
Mario Andretti criticou times da F1
Mario Andretti criticou times da F1
Foto: Indycar / Grande Prêmio

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Mario Andretti admitiu publicamente a decepção com a rejeição de parte das equipes da Fórmula 1 com a possível entrada do time Andretti na Fórmula 1. Recentemente, Christian Horner, da Red Bull, levantou dúvidas sobre as questões financeiras dos americanos, enquanto Toto Wolff, da Mercedes, se mostrou mais aberto com a chegada da Audi, engatilhada pela chance de aprovação do novo regulamento.

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Em fevereiro, o próprio Mario anunciou que a equipe do filho Michael trabalhava para conquistar uma vaga na Fórmula 1 em 2024. A aprovação da FIA ainda não veio, afirmando que ainda não está em posição de considerar novas equipes.

"Já estamos trabalhando, não é quando ele falarem para trabalharmos que vamos começar. Estamos nisso. Há um projeto em evolução desde a nossa decisão. Não é que do nada pensamos 'ah, vamos lá colocar o primeiro tijolo'. Muitas pessoas não entendem que estamos nos arriscando porque há muito investimento com a esperança de que o raciocínio adequado prevaleça, porque é uma abordagem honesta. Só não entendo onde há um negativo", disse Mario em entrevista ao site Motor LAT.

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O pai Mario e o filho Michael Andretti antes da largada da Indy 500 (Foto: Indycar)

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Em 2021, a Andretti chegou a negociar a compra da Sauber, para tomar o lugar da Alfa Romeo no grid, mas a negociação acabou colapsando. Mario detonou os comentários feitos por chefes de outras equipes da Fórmula 1. O time já tem um pré-acordo com a Renault para o fornecimento de motores.

"Eu não entendo algumas das objeções que escutamos das outras equipes. Você ouve comentários de que não somos confiáveis, e isso machuca. É ofensivo. Estamos por aí há muito mais tempo do que as pessoas estão falando. Eu acho que temos algum apoio. Alguns não nos querem, não entendo o porquê. Nos dê razões específicas e vamos tentar consertar. Falem quais são as objeções e talvez possamos lançar alguma luz sobre. Talvez não seja o que você realmente pensa", completou.

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