Taxas futuras abrem em alta, mas perdem força com dólar à espera de Previdência

4 abr 2019 - 10h19

Os juros futuros passaram a rondar estabilidade na manhã desta quinta-feira, 4, após abrirem a sessão com viés de alta, depois das taxas terem subido na véspera sinalizando uma tramitação mais difícil da proposta de reforma da Previdência no Congresso. O clima hostil entre parlamentares na audiência do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Câmara, deixa o investidor à espera de novidades, sem grande ímpeto aos negócios. Ajuda na pressão de alta também o leilão de LTN, NTN-F e LFT do Tesouro (11h).

No câmbio, depois da alta firme na quarta-feira, 3, aos R$ 3,8780, o dólar opera em queda no mercado à vista, enquanto o dólar futuro para maio mostra volatilidade: abriu com viés de alta, passou a exibir viés de baixa e, logo depois, voltou a subir a renovou máxima.

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Os operadores estão à espera de notícias relacionadas aos encontros do presidente Jair Bolsonaro com dirigentes partidários, em busca de apoio político à reforma da Previdência. As reuniões começam nesta quinta-feira.

Às 9h30, o DI para janeiro de 2020 estava em 6,515%, após subir à máxima de 6,530%, de 6,516% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2021 marcava 7,08%, ante máxima em 7,10%, de 7,06% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2023 exibia 8,22, ante máxima em 8,25%, de 8,21% no ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2025 estava em 8,76, ante máxima antes de 8,80%, de 8,76% no ajuste de ontem. No câmbio, o dólar à vista caía 0,30% neste mesmo horário, a R$ 3,8669. O dólar futuro para maio recuava 0,01%, a R$ 3,8755, após máxima em R$ 3,8780 (+0,05%).

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