A Petrobras (PETR3; PETR4) já se tornou uma das ações favoritas dos investidores que buscam renda passiva. Em agosto, a petrolífera distribuiu mais de R$ 6,7 bilhões em forma de juros sobre capital próprio aos seus acionistas. Neste mês, a companhia pagará dividendos novamente.
As ações preferenciais da Petrobras, negociadas sob o ticker PETR4, possuem um dividend yield de 17,04% nos últimos doze meses, de acordo com dados levantados na plataforma da Status Invest no dia 6 de agosto. O número coloca a companhia na lista seleta de ações do Ibovespa que pagam dividendos acima da taxa Selic a 10,50% ao ano.
Neste ano, a petrolífera já remunerou os seus acionistas com dividendos e juros sobre capital próprio em oito diferentes ocasiões, entre os meses de fevereiro e agosto.
Quando a Petrobras (PETR4) paga dividendos?
A próxima data de pagamento de proventos da companhia ocorre no dia 20 de setembro. Na ocasião, a petrolífera vai distribuir a segunda parcela de um montante de R$ 13,45 bilhões, cujo primeiro pagamento foi realizado no mês passado.
O valor total corresponde a R$ 0,52080602 por ação ordinária e preferencial em circulação, sendo R$ 0,44 em forma de dividendos e R$ 0,073 como JCP. A data-base para o pagamento é 11 de junho.
Além disso, a Petrobras anunciou no mês passado uma nova rodada de pagamento de dividendos e JCP para este ano, com base no balanço do segundo trimestre de 2024 da companhia.
A petrolífera anunciou que vai pagar R$ 13,57 bilhões, equivalentes a R$ 1,05320017 por ação ordinária e preferencial.
O montante será dividido em duas parcelas, sendo que a primeira será paga no dia 21 de novembro, no valor de R$ 0,52660009 por ação ordinária e preferencial, e a segunda no dia 20 de dezembro, no valor de R$ 0,52660008 por ação ordinária e preferencial. A data de corte para os pagamentos é 21 de agosto.
Nesta semana, o BTG Pactual divulgou um relatório sobre a redução das preocupações referentes aos riscos envolvendo os dividendos da Petrobras. Segundo a casa, projeto de lei orçamentária anual (PLOA) do governo para 2025 inclui o recebimento de R$ 14,60 bilhões em dividendos da companhia, o que "ajuda a reduzir o risco percebido por parte do mercado, ao mesmo tempo em que reitera a racionalidade do Ministério da Fazenda"