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Ibovespa tem novo recorde de fechamento aos 95.351,09 pontos

17 jan 2019 - 18h56

O Ibovespa alcançou na sessão desta quinta-feira, 17, um novo topo histórico, na marca dos 95 mil pontos. Encerrou o pregão em alta de 1,01%, aos 95.351,09 pontos com o otimismo sobre a agenda liberal do novo governo permeando os negócios e levando parcela majoritária das ações à valorização. Ainda sem a participação mais expressiva dos investidores estrangeiros, o giro financeiro ficou em R$ 15,7 bilhões.

Bem próximo da reta final, o índice Bovespa ganhou impulso extra com os índices em Nova York indo às máximas. Notícia de fontes de que o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, propôs retirar algumas tarifas impostas sobre produtos chineses para incentivar a China a fazer concessões mais profundas nas negociações comerciais levou otimismo aos investidores.

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Já por aqui, de acordo com analistas em renda variável, são altas as expectativas sobre o projeto de reforma da Previdência que será apresentado pela equipe econômica ao presidente Jair Bolsonaro. Segundo um gestor de um fundo de investimentos, a espera é por uma mudança de regras que possam acarretar economias para os cofres federais perto de R$ 1 trilhão no prazo de dez anos.

Fontes disseram ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, detalhará a reforma a investidores, políticos e empresários na reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça), na próxima semana. Isso, dentro de um contexto, de que, além das novas regras para a aposentadoria, as privatizações e a reforma administrativa estão sendo feitas pelo governo.

Analistas lembram que os dados da economia brasileira são positivos, com perspectiva de maior crescimento em um contexto de inflação e juros em baixa, o que garante a possibilidade de um lucro maior para as empresas. Aliás, do ponto de vista corporativo, Pedro Guilherme Lima, da equipe de pesquisas da Ativa Investimentos chama a atenção sobre a possibilidade de a Petrobras seguir com seu plano de desinvestimentos após queda de liminar que impedia, entre outras, a venda da TAG - um dos ativos mais valorizados.

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