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Ibovespa fecha em queda de 0,28%, aos 98.311,20 pontos

5 fev 2019 - 19h16

Após dois dias consecutivos renovando máximas históricas no fechamento, o Ibovespa sucumbiu e passou todo o pregão desta terça-feira, 5, apontando perdas. No entanto, no meio da tarde, conseguiu algum fôlego para defender e encerrar a sessão de negócios acima da marca dos 98 mil pontos. O movimento negativo foi na contramão dos principais índices do mercado acionário em Nova York.

O estopim para arrastar o Ibovespa foi a queda das ações do Itaú Unibanco, após o mercado se frustrar com o resultado "morno" do banco. Os papéis da instituição têm o maior peso, em torno de 10%, na carteira teórica do Ibovespa.

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Na segunda etapa do pregão, entretanto, declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entraram no radar dos investidores, que se animaram disparando ordens de compra. No mesmo horário da entrevista, o Ibovespa desacelerou a queda enquanto as movimentações com os contratos futuros viraram para o positivo.

Um operador resume o dia: "Pela manhã, o mercado acordou com o governo não falando a mesma língua sobre a reforma da Previdência. Depois das declarações de Guedes, a leitura foi melhor. O que agrada é não bater boca e trabalhar focado em prol da Previdência".

Maia afirmou que o objetivo é garantir votos suficientes para passar as novas regras em dois meses. Guedes, por sua vez, disse que o presidente Jair Bolsonaro fará um "cálculo político" para decidir o que fica na proposta de reforma da Previdência. Ele indicou que a proposta será dura o suficiente para "resolver o problema". O objetivo é garantir uma economia de ao menos R$ 1 trilhão - mas citou duas simulações, de que essa economia seja obtida em 10 anos ou 15 anos. O ministro disse que há "duas ou três" versões alternativas da proposta.

O índice Bovespa fechou aos 98.311,20, em alta de 0,28%.

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