Para muitos brasileiros, o home office já era – ou se tornou – uma realidade. E esses brasileiros estão lidando bem com isso. Para outros, foi uma desilusão. É o que mostra o novo estudo da startup Orbit Data Science realizado em 2020.
Os resultados indicam que a satisfação com o home office caiu de 71,3% para 45% a partir do momento em que a rotina se tornou permanente. O estudo mapeou que a percepção sobre o home office se divide em 4 diferentes fases ao longo de 2020.
O Pré-Impacto é representado pelos meses de janeiro e fevereiro; o Impacto com a pandemia vem em março; já a Adaptação ganha lugar entre abril e julho; por fim, a Consolidação engloba os meses de agosto e setembro.
O que se constata a partir de agosto é uma polarização entre aqueles que desejam voltar ao regime presencial e quem não quer retornar ao escritório.
A pesquisa também procura trazer respostas ao grande dilema atual das empresas: voltar ou não ao presencial e como fazê-lo?
Os dados sugerem que deve-se esperar que os profissionais que optarem por ele deverão priorizar a comodidade, flexibilidade e mobilidade que ele oferece. Já os colaboradores que escolherem retornar ao escritório deverão fazê-lo por sentirem que trabalham mais no formato atual e se sentem sobrecarregados.
Outros se queixam de que se distraem mais em casa, de que a falta de estrutura em casa lhes causou estresse e dores no corpo e que sentem falta da interação com os colegas de escritório.
E você, se adaptou ou quer voltar para o escritório?