Golpe do cartão por aproximação, do Pix falso, do laboratório, do entregador… parece até que uma nova modalidade de fraude surge por dia no País. A cada nova ligação ou link suspeito enviado por e-mail ou por WhatsApp fica a dúvida: isso é real ou uma armadilha? E a inteligência artificial ainda pode piorar as coisas.
Não há trégua. Somos constantemente bombardeados por tentativas de fraude, que estão cada vez mais sofisticadas. A estimativa é de que mais de 2 milhões de golpes de estelionato são aplicados no Brasil a cada ano, ou quatro por minuto. O número, no entanto, é subestimado, uma vez que nem todas as vítimas prestam queixa. Os bandidos costumam agir rápido e mudam constantemente de estratégia, miram idosos e crianças, mas ninguém está imune.
Segundo Ronaldo Lemos, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), o elo fraco é quase sempre humano, e não tecnológico. Manipulação psicológica, excesso de confiança e engenharia social representam 90% dos ciberataques. Por isso, diz, é preciso investir em educação e consciência contínua sobre esses riscos, ou seja, manter a população constantemente alerta contra as fraudes.
É com este intuito que preparamos este e-book. Aqui mostramos quais as principais estratégias usadas pelos criminosos para roubar dinheiro e dados — e como se prevenir.
Ativar coisas como autenticação em dois fatores e gerenciadores de senha é uma boa medida, mas vale sempre lembrar: desconfie, desconfie, desconfie sempre. E, se ainda assim parecer verdade, desconfie mais uma vez.
Aproveitando essa nossa conversa, te convido a conferir outros e-books especiais produzidos pelo Estadão. Temos um compilado com relatos e dicas para quem pensa em morar fora, além de sugestões de bate-volta para as próximas férias — que já estão batendo à porta — e um guia sobre alimentos aliados no combate a doenças. Dê uma espiada em cada um deles! Por agora, ótima leitura, livre golpes.