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Para uma empresa obter melhores resultados financeiros, é preciso fazer análises detalhadas para acertar nas tomadas de decisão. Muitas vezes, uma simples escolha pode mudar os rumos. E isso ocorreu com a American Airlines. Vamos relembrar um caso que tornou-se emblemático.
Foto: Boeing 777-223ER N783AN - Azeitona da American Airlines - Alexandro Dias/Wikimédia Commons
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Uma das maiores companhias aéreas do mundo guarda em sua antologia de feitos marcantes um episódio de 1987: a empresa resolveu tirar uma azeitona de cada salada servida a bordo. Com isso, a empresa conquistou uma economia de US$ 40 mil por ano.
Foto: Reprodução do X @AmericanAir
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Depois de analisar os dados operacionais, a empresa descobriu que 72% dos passageiros não consumiam as azeitonas nas refeições.
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Para evitar desperdício e cortar gastos, então, decidiu reduzir a quantidade de azeitonas em cada salada. Uma solução que pode parecer pequena, mas que trouxe reflexos futuros nas finanças da empresa.
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Foi uma economia inesperada. Isso mostrou que uma boa alocação de capital pode salvar uma empresa. Essa é uma habilidade fundamental para todo gestor.
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Para o empresário William Thorndike, autor do livro The Outsiders, os executivos mais bem-sucedidos do mundo devem dominar a arte de alocar recursos de maneira estratégica, racional e sustentável para as empresas.
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Além disso, o autor diz que o segredo do sucesso está em reinvestir de forma assertiva nos próprios negócios. A empresa também precisa perseguir aquisições que realmente agregam valor . Isso sem seguir modismos ou pressões de mercado.
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O caso da American Airlines e a azeitona é um exemplo claro de como decisões simples, mas baseadas em dados e análise cuidadosa, que podem levar empresas a resultados impressionantes.
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As primeiras refeições em aeronaves foram servidas em 1919 pela companhia aérea Handley Page Transport na rota Londres – Paris. Foi a empresa aérea Western Air Express a primeira a servir refeições em seus voos dentro dos Estados Unidos.
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Atualmente, diversas empresas são responsáveis pelo preparo das refeições servidas nos voos. Uma das maiores é a LSG Sky Chefs, que atende 22 companhias aéreas, servindo cerca de 30 mil refeições por dia.
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Apesar desta grande quantidade de comida, o processo é executado individualmente, sendo que os alimentos são cortados e embalados à mão.
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O processo de produção da comida servida no avião obedece às etapas do Programa HACCP, do inglês, Hazard Analysis & Critical Control Point, que significa Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle.
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Trata-se de uma certificação de qualidade destinada a empresas do setor alimentício. Elas têm como base as seguintes diretrizes: procedimento de verificação dos riscos, avaliação de perigos e determinação de limites críticos a serem controlados e monitorados.
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O intuito é proteger os direitos do consumidor quanto à composição e peso e, acima de tudo, evitar riscos à saúde dos passageiros. Os nutricionistas das diversas empresas aéreas acompanham e fazem uma vistoria constante dos serviços de catering aéreo.
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Para certificar-se de que os padrões estabelecidos estão sendo cumpridos, os nutricionistas possuem um cheklist a ser seguido. Entre as etapas, estão o tempo de preparo dos alimentos, a higiene pessoal dos funcionários, assim como suas vestimentas, o ambiente, os vestiários, a condição de entrada das mercadorias, prazo de validade.
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Isso porque um incidente, por menor que seja, pode manchar substancialmente a imagem de uma companhia aérea e afetar diretamente nos lucros e no futuro da empresa como um todo.
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As sobras dos alimentos e as embalagens são compactadas e, futuramente, incineradas. Tudo isso para que não haja risco de contágio de doenças locais, já que os aviões circulam por todas as partes do mundo.
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No caso de voos com escalas, os restos de alimentos são recolhidos em cada parada. Desse modo, os lanches e refeições que não foram servidos são recolhidos e substituídos.
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Os alimentos servidos no avião possuem a mesma origem de qualquer outro alimento que encontramos nos supermercados ou feiras. A diferença está em seu processo de armazenamento e preparação, que é complexo envolvendo etapas especiais de logística.
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O armazenamento dos alimentos deve ser feito em câmaras frias e separados conforme uma tabela nutricional. Essas câmaras apresentam baixíssimas temperaturas para que não haja a proliferação de bactérias.
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O catering (serviço de fornecimento de refeições coletivas) checa para certificar-se do número exato de passageiros do voo e quantas e quais refeições deverão ser preparadas.
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Cada companhia aérea determina as receitas para as refeições que serão servidas. O preparo de alguns alimentos tem início até 48 horas antes da viagem. Pode incluir carnes, risotos, saladas, massas, pães e sobremesas.
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No momento da preparação das refeições, dois fatores exigem bastante atenção: a temperatura e o tempo. As carnes, por exemplo, devem ser cozidas, no mínimo, a 60°C.
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Em seguida, o alimento preparado é conduzido a uma câmara com temperatura de 10°C – essa é a temperatura tida como ideal para que não haja contaminação por micro-organismos.
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Nenhum alimento deverá ficar acima de 45 minutos fora de refrigeração. Para isso, todas as refeições devem ser embarcadas duas horas antes da decolagem do avião.
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Então, a comida é preparada para as bandejas, enquanto os pratos são montados nas tijelinhas. Os alimentos são conferidos diversas vezes, pesados, e seguem os critérios do manual de empresas.
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As refeições que serão servidas nas classes econômica e executiva são montadas pelo catering. Já os pratos que serão servidos aos passageiros da primeira classe são montados durante o voo, alguns minutos antes de serem servidos.
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Os carrinhos em que os comissários transportam os alimentos são chamados de trolleys. As companhias aéreas é que os fornecem para as empresas de catering que preparam a comida e cuidam da sua higienização antes de serem levados para o avião.
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