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Conheça as três maneiras de investir no Tesouro Direto

19 mai 2022 - 15h46
Foto: Adobe Stock

Com os juros altos e tanta turbulência no mercado, o Tesouro Direto volta a ser a opção preferida para muita gente. Mas é preciso prestar atenção nas várias alternativas que você tem dentro desta aplicação.

Investir no TD nada mais é que emprestar dinheiro para o governo federal. É um programa que permite a qualquer um investir em títulos públicos. É super acessível. Você pode investir a partir de trinta reais!

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Outras vantagens: o risco é super baixo. E você resgata quando quiser, mas cuidado, porque isso pode ter um custo muito alto.

Para começar, existem três opções diferentes para você investir no Tesouro Direto.

• Tesouro Selic: tem seu rendimento atrelado à Taxa Selic. Você só ganha isso, a Taxa Básica de Juros. Pode resgatar a qualquer momento. Esse título não é indicado para quem quer ter um alto rendimento, mas para proteger o valor do dinheiro contra a inflação, principalmente no curto e médio prazo, de forma segura.

• Tesouro Prefixado: tem uma rentabilidade anual que é determinada na hora que você investe. Ou seja, quando você resgatar, vai receber exatamente o que foi pré-fixado, independente do que aconteceu com a Selic neste período. É mais arriscado por não estar atrelado à nenhuma taxa da economia. O investidor pode considerar que valer o risco, a inflação precisa ser menor do que o valor fixado.

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• Tesouro IPCA: combina pré-fixado com pós-fixado. Uma parte da rentabilidade é um rendimento fixo, pré-combinado, e outra parte varia de acordo com o IPCA, o índice de inflação no período que você investiu. Por ser atrelado a um índice de inflação, também protege o dinheiro da inflação e pode ter um rendimento maior no longo prazo. Nessa modalidade também existem os papéis com juros semestrais, uma forma de conseguir renda recorrente.

Um ponto muito importante é que se você fizer o resgate antes de 30 dias, vai pagar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele incide sobre o valor que você resgatar, e é bem pesado nos primeiros dias. Se tirar o dinheiro depois de um dia, paga 96% do rendimento de IOF! Mas a partir do trigésimo dia, esta cobrança cai para zero por cento.

E naturalmente tem o Imposto de Renda. Mas ele também varia, conforme o prazo do resgate:

  • • se você resgatou em até 180 dias, pagará 22,5% sobre o rendimento
  • • De 181 a 360 dias, pagará 20%
  • • de 361 a 720 dias, 17,5%
  • • Acima de 720 dias, paga 15%

É muito fácil ter uma projeção de qual será o rendimento em qualquer um dos papéis, com as simulações feitas no próprio site do Tesouro. Você pode fazer várias simulações de valores e prazos para se sentir mais seguro antes de escolher em qual papel irá aplicar.

E você vai pagar semestralmente uma taxa de custódia para a B3, que é de 0,25% sobre o total aplicado. Não tem como escapar disso.

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Agora, preste muita atenção na Taxa de Administração que será cobrada pelo banco ou corretora que você escolher para aplicar no Tesouro Direto. A maioria das corretoras já isenta os investidores dessa taxa, mas pergunte antes de aplicar, porque ela varia muito - alguns lugares cobram até 2% do total investido.

Fonte: Redação Terra
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