As ações da China e de Hong Kong encerraram em baixa nesta terça-feira, uma vez que uma reunião da alta liderança chinesa levou os investidores a reduzir as expectativas de estímulo no curto prazo, apesar das crescentes tensões comerciais e dos contínuos problemas no setor imobiliário.
No fechamento, o índice de Xangai teve queda de 0,37%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,51%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,29%.
A China vai manter a expansão da demanda doméstica e apoiará a economia em geral com políticas mais proativas em 2026, disse na segunda-feira o Politburo, principal órgão decisório do Partido Comunista, segundo a mídia estatal Xinhua.
Analistas afirmam que a mudança mais notável é que os principais líderes mencionaram "ajuste intercíclico" pela primeira vez desde 2023, em comparação com o "ajuste contracíclico extraordinário" do ano passado.
A reunião do Politburo "confirma que as autoridades estão satisfeitas com a situação atual e não sentem urgência em aumentar o estímulo", disse Larry Hu, economista do Macquarie, em um relatório. "Eles não sentem necessidade de mudar depois de um 2025 melhor do que o esperado", quando as exportações foram resilientes apesar da guerra comercial.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,1%, a 50.655 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,29%, a 25.434 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,37%, a 3.909 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,51%, a 4.598 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,27%, a 4.143 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,43%, a 28.182 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,07%, a 4.510 pontos.
. Em SYDNEY, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,45%, a 8.585 pontos.