Umbrella Academy 3 chegou na plataforma Netflix com todos os hypes possíveis. Com uma fan base muito bem estruturada, a série, inspirada nos quadrinhos de Gabriel Bá e Gerard Way, trouxe para as telas a complexidade de cada personagem, suas peculiaridades e os desafios que as crianças especiais da família Hargreeves teriam que enfeitar com seus poderes.
Depois de duas temporadas bem sucedidas, a terceira temporada chega apostando no melhor da fórmula, mas sem empolgar tanto quanto as outras. Se apoiar em bons personagens nem sempre é o suficiente para agarrar a audiência, já que há uma necessidade de entregar boas histórias e boas ameaças, neste caso. Porém, neste terceiro ano de Umbrella, o que salva são os pequenos conflitos em paralelo e os desafios individuais dos persongens. O núcleo e a grande ameaça em si, não chega com a força de antes, assim como o roteiro, que se mostra mais preguiçoso.
Cansativa em diversos momentos, um dos melhores pontos da série e que vale ser ressaltados, é a forma com a qual a série lidou com Elliot Page. Agora como Viktor Hargreeves, a transexualidade foi tratada de forma inteligente, delicada e inclusiva.
Assim como nas outras temporadas, há uma grande batalha no último episódio da série, mas os grandes confltos, iniciados anteriormente, são tratados de forma superficial, o que acaba decepcionando
A terceira temporada já está disponível na Netflix.
