Márcia Dantas rebate Márcio Gomes após reclamação do preço da comida na COP 30: 'Pessoas que estão de fora'

Márcia Dantas resolveu dar uma resposta para Márcio Gomes após o jornalista reclamar do preço da comida na COP 30

7 nov 2025 - 11h03

Nesta quinta-feira (6), Márcio Gomes, jornalista da CNN, compartilhou um vídeo pelo Instagram no qual reclamava do preço da comida na COP 30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima que está acontecendo em Belém, no Pará.

Márcio Gomes e Márcia Dantas (Reprodução/Instagram)
Márcio Gomes e Márcia Dantas (Reprodução/Instagram)
Foto: Contigo

O repórter destacou que pagou R$ 99 em dois salgados (uma quiche de espinafre e um camarão com queijo do Marajó) e uma lata de refrigerante. Márcia Dantas, que trabalha na Jovem Pan News e nasceu em Belém, resolveu rebater o colega de profissão.

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"Márcio Gomes e todos os colegas que hoje estiveram reclamando dos preços da COP: eu entendo vocês e até concordei num primeiro momento, mas aí, como paraense, eu falei, 'não é possível, a gente paga tanta coisa cara aqui em São Paulo, eu vou pesquisar'", destacou a famosa.

APURAÇÃO

A profissional disse que foi investigar a cadeia produtiva do queijo do Marajó. "Esse queijo é feito com leite de búfala lá da Ilha do Marajó, onde parte da minha família inclusive nasceu. É uma ilha que fica lá no extremo Norte do Pará e o queijo é regional. É uma indicação geográfica muito específica, o que significa que esse queijo segue regras rígidas de produção", explicou a morena.

TRAJETO

"E para ele chegar lá na mesa, dentro do salgadinho, ele precisa cruzar rios absurdos, só do Marajó para Belém, em dia três horas e meia se for em lancha, se for barco comum pode demorar até 24 horas, uma logística bem complexa porque ele precisa ficar refrigerado. Tudo isso encarece o produto, mas também valoriza e faz dele muito raro", apontou Márcia.

PREÇO

"O quilo do queijo do Marajó pode custar até R$ 200. Então se um salgado leva 70 gramas, isso representa R$ 14 de custo. Só o custo do queijo. Agora soma a massa, o trabalho artesanal, mão de obra, energia, impostos. E aí a gente chega fácil. R$ 29? Poderia ser até mais cara esse salgado", avaliou Dantas.

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"Se a gente for parar para pensar que aqui em São Paulo a gente paga R$ 29 num pão com ovo facilmente gourmetizado naquele café superfaturado que você vai tomar com seus amigos ali perto da Paulista, então é isso, mas quando a gente fala da Amazônia, mesmo sendo um produto artesanal, mesmo tendo tradição, aí é caro, aí as pessoas que estão de fora reclamam do preço", concluiu a jornalista.

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