Gilberto Gil reúne convidados no último show da turnê 'Tempo Rei', em São Paulo

Despedida da tour está marcada para o dia 28 de março de 2026, no Allianz Parque

7 nov 2025 - 13h57
Gilberto Gil reúne convidados no último show da turnê 'Tempo Rei', em São Paulo
Gilberto Gil reúne convidados no último show da turnê 'Tempo Rei', em São Paulo
Foto: The Music Journal

O caráter agregador é um dos aspectos que chamam a atenção na última turnê de Gilberto Gil. É algo possível de notar nos bastidores, em cima do palco e, claro, na plateia, onde gerações diversas cantam afinadamente, numa só voz, as canções do repertório irretocável do artista.

Após rodar o país e ser vista por mais de 620 mil pessoas, a tour Tempo Rei ganha uma data de despedida: 28 de março de 2026, no Allianz Parque, em São Paulo.

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O último show da turnê terá a sua grandiosidade exponencializada pelo clima de celebração e pela presença de convidados. É o momento de Gilberto Gil mandar "aquele abraço" de cima do palco - muito bem acompanhado. É a última oportunidade de vê-lo em uma turnê dessa dimensão.

A pré-venda inicia a partir das 10h do dia 7 de novembro e a venda geral começa ao meio-dia, do dia 10 de novembro, ambas no site da Eventim.

Tempo Rei, realizada pela 30e em parceria com a Gege Produções Artísticas, e que passa por 10 capitais brasileiras, é um espetáculo que conversa com o passado, o presente e o futuro. Trata-se de um show que, mesmo diante de multidões, fica íntimo em momentos como quando o artista empunha o violão em Se eu quiser falar com Deus; e explode em festa na sequência que emenda Toda menina baiana, Esperando na janela e Aquele abraço.

A turnê Tempo Rei ganhou como símbolo o vórtex de LED que fica posicionado suspenso no centro do palco. É uma estrutura inédita que ajuda a contar uma história, mas, veja bem, a narrativa apresentada é não linear, afinal o tempo jamais foi óbvio na perspectiva da obra do artista. As imagens ali projetadas se mesclam com os telões ao fundo e a riqueza de detalhes transformam a experiência em algo profundamente pessoal para cada uma das pessoas presentes.

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O cantor se posiciona embaixo do vórtex, quase como que representando o elo entre o esotérico e o terrestre. Antes de cantar Aqui e Agora, ele costuma afirmar: "essa é a despedida dos grandes espetáculos que venho fazendo nesses 60 anos. Estarmos aqui juntos é o sentido profundo de eu ter me dedicado a essa carreira".

Outras características que marcaram a carreira do artista para além da música surgem em Tempo Rei, como a presença de filhos, netos e familiares na banda que roda o país ao seu lado. O caráter agregador, generoso e curioso a novidades se reflete nas participações especiais que Gil já recebeu desde a estreia da turnê.

Os convidados especiais de Gilberto Gil

Vale lembrar que é sempre uma surpresa para o público, pois os nomes não são revelados com antecedência. Chico Buarque e Caetano Veloso são dois dos seus contemporâneos que estiveram presentes na passagem da tour pelo Rio de Janeiro, cidade que também teve Marisa Monte em uma ocasião.

Russo Passapusso e Liniker, por sua vez, estiveram em Salvador e em São Paulo, respectivamente, e representaram a nova geração de artistas brasileiros com grandiosidade.

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As tentativas de definir o espetáculo são muitas: algumas técnicas, outras mais poéticas. Todas valem. O jornal Folha de S. Paulo descreveu: "A voz ainda é firme, o sorriso é franco, o discurso é gentil e amoroso, e a postura, serena. Gil se mostra ao público a figura elegante que todos acompanharam por anos. É o Gil da música, da poesia e das discussões sobre física, política, macrobiótica, ioga. É o Gil que todos conhecem dando seu adeus".

Com direção artística de Rafael Dragaud, direção musical de Bem Gil e José Gil e acompanhado por uma mega banda composta por Bem Gil (guitarra/baixo), José Gil (bateria), João Gil (guitarra/baixo), Nara Gil (voz), Mariá Pinkusfeld (voz), Diogo Gomes (sopro), Thiago Oliveira (sopro), Marlon Sette (sopro), Danilo Andrade (teclado), Leonardo Reis (percussão), Gustavo Di Dalva (percussão), Mestrinho (sanfona) e ainda um quarteto de cordas, o cantor faz de seu espetáculo uma celebração imersiva e sensorial da entidade mais intrigante da experiência humana: o TEMPO.

Lembrando que, para Gil, o tempo é simplesmente o AGORA. E esse é o convite e a proposta do artista: embaralhar as cartas de sua própria história e viver junto com seu público um espetáculo que o Brasil e o mundo irão guardar para sempre na memória.

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