Com décadas de diferença entre si, os filmes da saga Tron foram lançados em contextos totalmente distintos e isso é algo que transparece na tela. Fora a época, a abordagem de cada equipe criativa sobre um mesmo produto impacta fortemente na mensagem e no estilo em geral. Para Tron: Ares, Joachim Rønning quer seguir um caminho distinto dos antecessores.
No longa-metragem, Jared Leto (Esquadrão Suicida; Clube de Compras Dallas) interpreta Ares, um sofisticado programa de Inteligência Artificial que é enviado do mundo digital para o mundo real em uma perigosa missão, marcando o primeiro encontro da humanidade com seres de IA. Mas, ainda que a trama se debruce sobre o mundo dos videogames e na ação futurista, o diretor norueguês admitiu que acha que Tron - Uma Odisseia Eletrônica e Tron: O Legado são superficiais emocionalmente:
"Para mim, como cineasta, não basta apenas ter ação; preciso me conectar com os personagens, preciso me conectar com o núcleo emocional do filme. Se eu pudesse fazer alguma crítica aos filmes anteriores, é que senti que faltou coração, e eu não quero assistir a um filme sem emoção. Isso foi muito importante para mim, para incorporar isso à história e ao filme", argumentou Rønning em entrevista à SFX Magazine.
Como Tron: Ares é diferente dos dos primeiros filmes da franquia?
Artigo original publicado em AdoroCinema
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