Ao lado de Martin Scorsese, Peter Bogdanovich e uma série de cineastas hoje renomados, Francis Ford Coppola esteve na vanguarda de um dos movimentos mais inovadores do cinema estadunidense: a Nova Hollywood. Diante de uma crise no modelo produtivo clássico hollywoodiano, essa geração de jovens cineastas se inspirou nas propostas estéticas e narrativas do cinema europeu para renovar um sistema em decadência.
Mais rebeldes, críticos e independentes, os protagonistas desse movimento alçaram à centralidade a figura do diretor como um autor dono de sua obra ao invés dos estúdios. É nesse cenário ousado e experimental que Coppola criou alguns dos filmes mais celebrados da história do cinema americano. A sucessão de sucessos lançados pelo diretor na década de 70 é, talvez, uma das mais impressionantes da carreira de um cineasta.
Obra-prima atrás de obra-prima, o cineasta iniciou a década com a estreia de O Poderoso Chefão em 1971 e terminou com Apocalypse Now em 1979. Nesse intervalo, por sua vez, não apenas o extraordinário O Poderoso Chefão II chegou às telonas, mas um de seus longas mais subestimados e esquecidos também foi para os cinemas no mesmo ano da sequência de seu épico gângster.
Esta é a história de A Conversação
Gravado entre as produções de O Poderoso Chefão e O Poderoso Ch…