Curiosidades sobre o Catar, que volta a receber a Copa Intercontinental

O Catar chama atenção por seu estilo de vida singular, altas temperaturas e paisagens que misturam deserto e arranha-céus espelhados. Veja curiosidades do país que recebe a Copa Intercontinental.

7 dez 2025 - 09h03

O Catar volta a ganhar destaque no cenário esportivo internacional ao receber novamente a Copa Intercontinental de Clubes. O país do Golfo Pérsico, que tem fama por unir luxo e tradição, se prepara para receber torcedores de várias partes do mundo. O Flamengo, atual campeão da Libertadores, estreia no torneio no dia 10 de dezembro, em duelo contra o Cruz Azul, do México, valendo vaga na semifinal contra o Pyramids, do Egito. Do outro lado da chave, o Paris Saint-Germain, campeão europeu, já garantiu presença na decisão.

Enquanto a bola não rola, o Catar chama atenção por seu estilo de vida singular, altas temperaturas e paisagens que misturam deserto e arranha-céus espelhados. Ademais, a organização de grandes eventos esportivos se tornou uma marca clássica do país, que busca consolidar sua imagem como polo global de turismo e negócios. Além dos estádios modernos, o visitante encontra centros comerciais sofisticados, museus recentes e um contraste forte entre tradição beduína e modernidade tecnológica.

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Em poucas décadas, o território passou de uma economia baseada na pesca e na extração de pérolas para um dos maiores produtores de gás natural do mundo – depositphotos.com / jovannig
Em poucas décadas, o território passou de uma economia baseada na pesca e na extração de pérolas para um dos maiores produtores de gás natural do mundo – depositphotos.com / jovannig
Foto: Giro 10

Curiosidades sobre o Catar e sua importância na Copa Intercontinental

A principal palavra-chave para entender o Catar hoje é "transformação". Em poucas décadas, o território passou de uma economia baseada na pesca e na extração de pérolas para um dos maiores produtores de gás natural do mundo. Esse salto econômico financiou a construção de estádios, linhas de metrô, avenidas e bairros inteiros planejados para receber turistas e eventos esportivos, como a Copa Intercontinental de Clubes. Assim, essa infraestrutura ajuda a explicar por que tantas competições de alto nível têm sido realizadas ali.

O país também desperta curiosidade pela sua cultura. Afinal, a lei islâmica guia vários aspectos da vida cotidiana, desde o vestuário até o consumo de bebidas alcoólicas em espaços específicos. Ao mesmo tempo, o governo investe em setores como educação, tecnologia e aviação, com companhias aéreas que transformaram Doha em um importante hub internacional. Para quem acompanha futebol, essa combinação de tradição e modernidade aparece até na forma como os estádios foram projetados, com sistemas de refrigeração e estruturas pensadas para o clima desértico.

Como é o Catar: cultura, clima e cotidiano

O Catar é um emirado que tem como governo uma família real, em que o emir exerce papel central nas decisões políticas. A população é majoritariamente de estrangeiros, vindos de diferentes continentes para trabalhar em obras, serviços e empresas multinacionais instaladas no país. Além disso, a língua oficial é o árabe. Porém, o inglês tem utilização ampla em hotéis, aeroportos e centros comerciais, o que facilita a circulação de torcedores durante torneios internacionais.

O clima é desértico, com verões longos e muito quentes, em que as temperaturas facilmente ultrapassam os 40 °C. Por isso, grande parte da vida social acontece em ambientes internos com climatização, como shoppings, cafés e centros culturais. Entre os pontos mais visitados, estão a Corniche de Doha, o Souq Waqif, conhecido pelo comércio tradicional, e o Museu Nacional do Catar, que apresenta a história do país em instalações modernas. Assim, esses espaços costumam receber grande fluxo de visitantes em períodos de competição, quando torcedores aproveitam os intervalos entre os jogos para conhecer melhor o destino.

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  • Religião predominante: islã, com mesquitas espalhadas por todo o território.
  • Moeda: rial catarense (QAR).
  • Idioma: árabe, com amplo uso do inglês em serviços.
  • Principal cidade: Doha, que concentra estádios e hotéis.

Por que o Catar é escolhido para a Copa Intercontinental de Clubes?

A presença recorrente do Catar na Copa Intercontinental de Clubes está ligada à combinação de infraestrutura esportiva, logística e interesse estratégico em atrair grandes competições. Os estádios construídos e reformados na última década seguem padrões internacionais, com tecnologia de ponta, acessos organizados e sistemas de transporte integrados. Isso facilita a chegada de delegações e torcedores, reduzindo deslocamentos e reforçando a segurança em dias de jogo.

Outro ponto relevante é o posicionamento geográfico. Localizado entre Europa, Ásia e África, o país funciona como ponto de encontro para clubes e torcidas de diferentes continentes. Essa condição é reforçada pela malha aérea, que oferece conexões diretas para grandes capitais do mundo. Nos bastidores do futebol, essa centralidade ajuda a explicar a preferência por Doha como sede de eventos envolvendo campeões continentais e jogos de caráter intercontinental.

  1. Infraestrutura já pronta para receber grandes públicos.
  2. Localização estratégica entre três continentes.
  3. Interesse em fortalecer a imagem do país como destino esportivo.
  4. Rede hoteleira e de serviços preparada para picos de demanda.
A lei islâmica guia vários aspectos da vida cotidiana do Catar, desde o vestuário até o consumo de bebidas alcoólicas em espaços específicos – depositphotos.com / Shakeel_MS
Foto: Giro 10

Flamengo, Cruz Azul, Pyramids e PSG: o cenário do torneio no Catar

No torneio marcado para dezembro, o Flamengo, representante sul-americano como campeão da Libertadores, estreia no dia 10 contra o Cruz Azul, tradicional clube do México. A partida vale vaga na semifinal diante do Pyramids, do Egito, que busca consolidar o futebol egípcio no cenário de clubes intercontinentais. Em outra chave, o PSG, campeão europeu, já está garantido na decisão, aguardando o vencedor desse caminho que tem o time brasileiro como protagonista.

Essa configuração reforça a ideia de que o Catar se tornou um palco recorrente de encontros entre escolas diferentes do futebol mundial. Clubes latino-americanos, africanos, asiáticos e europeus dividem a mesma cidade por alguns dias, movimentando hotéis, restaurantes e pontos turísticos. Para o público local, acostumado a acompanhar grandes eventos, o torneio amplia a oferta de entretenimento esportivo; para quem viaja de fora, é uma oportunidade de assistir a partidas decisivas e, ao mesmo tempo, conhecer um país que continua chamando atenção por suas particularidades.

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