Saiba como evitar fraudes ao negociar carros seminovos

Conheça seis golpes mais comuns envolvendo carros seminovos e evite fazer um mau negócio ou ser vítima de fraude

15 ago 2022 - 14h01
Vistoria veicular
Vistoria veicular
Foto: Divulgação / Super Visão

Por conta do preço do automóvel novo estar cada vez maior, os carros seminovos são a opção acessível para quem deseja trocar ou adquirir o primeiro veículo. Mas é preciso estar atento, já que, infelizmente, existe gente mal intencionada querendo se aproveitar disso.

De acordo com um levantamento feito pela Super Visão, rede de franquia de vistorias automotivas, os golpes envolvendo carros seminovos são realizados com frequência, e aproximadamente 13% dos veículos analisados pela empresa apresentaram adulterações, falta de regularização, sinistros ou reparos estruturais significativos motivados por danos severos.

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O mais grave é que cerca de 27% dos automóveis apresentaram restrições que depreciam o carro ou que podem causar transtornos para a sua regularização. Confira a seguir os seis golpes mais comuns, segundo os números da empresa.

1. Danos de colisões “disfarçados”

Batidas podem comprometer a lataria e, por isso, o ideal é que o reparo seja feito utilizando peças originais. Mas, como o custo desse conserto é maior, é comum ver reparos feitos com uso da chamada “massa plástica”.

Se a aplicação tiver sido bem feita e em pequena quantidade, não há muitos problemas, mas é comum encontrar carros com grandes quantidades de massa na lataria. De toda forma, é melhor evitá-los.

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2. Hodômetro adulterado

O uso de hodômetros eletrônicos (digitais) dificultou essa prática, mas ela ainda existe. Para se precaver, o melhor é conferir se outros itens do carro conferem com a quilometragem exibida no indicador.

Pneus, revestimento interno, pedais, acabamento do volante e da alavanca do câmbio são bons indicadores de desgaste e da condição real do carro.

3. Ar-condicionado com vazamento

Para esconder falhas e vazamentos no ar-condicionado, pessoas mal-intencionadas realizam uma carga de gás no aparelho, para que ele pareça estar funcionando normalmente. É importante, então, checar se não há vazamentos, pois, em caso positivo, o sistema vai deixar de funcionar em breve.

4. Peças “piratas”

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Itens de desgaste natural precisam ser trocados periodicamente, mas é importante utilizar componentes originais na reposição. Mas, como eles são mais caros, é comum encontrar peças falsificadas (“piratas”) ou de qualidade inferior.

5. Pneus que enganam

A primeira impressão é de que se tratam de pneus novos, mas basta examinar de perto para constatar que não é bem assim. O uso de silicone e de outros produtos para “mascarar” pneus desgastados é comum, por isso é preciso conferir o estado da banda de rodagem e se os pneus oferecem segurança.

6. Preço muito abaixo da tabela

Lembre-se: não existe “negócio da China”. Existem quadrilhas especializadas em falsificar documentos e clonar carros furtados ou roubados. Há também pessoas que compram o veículo em nomes de “laranjas” e vendem por um preço mais baixo, pois não pretendem pagar o financiamento. Então, é muito importante saber a procedência do veículo.

Para não ser vítima desses golpes, o ideal é realizar o negócio em concessionárias, lojas conhecidas e que possuam alguma tradição ou grandes sites especializados. Se for negociar com um particular, invista em uma vistoria veicular.

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O serviço vai verificar a funilaria e presença de itens acessórios, analisar a integridade estrutural, originalidade de chassi, motor e câmbio e ainda checar o histórico do veículo e os documentos do carro, o que ajuda a evitar fraudes.

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