Em dezembro, a China respondeu ao maior ataque dos EUA à sua indústria de chips de forma radical: proibindo a exportação de gálio e outros minerais críticos. A guerra comercial entre as duas nações escalou para um novo patamar, um movimento preocupante que impacta tudo, desde as energias renováveis até a fabricação de dispositivos básicos. O que não sabíamos é que o alcance dessa ação ia muito além, incluindo uma influência significativa na guerra na Ucrânia.
O embargo e a novidade
O jornal The New York Times revelou que a proibição chinesa tinha detalhes importantes. Sim, o país havia implementado um embargo de exportação sobre quatro minerais críticos essenciais para os semicondutores: gálio, germânio, grafite e antimônio. Mas havia mais.
A ação não era direcionada apenas aos EUA. Pela primeira vez, a medida incluía uma proibição explícita de transbordo, restringindo o acesso a empresas de países terceiros que pudessem transferir esses minerais para os EUA. Essa abordagem representa uma escalada sem precedentes nas tensões comerciais com os EUA.
Impacto
O impacto mais imediato da proibição chinesa é a ameaça de fragmentar ainda mais as cadeias globais de suprimentos, forçando empresas a escolher entre os mercados chinês e americano. Embora algumas companhias já tivessem estocado esses minerais prevendo a medida, a China continua dominando a mineração e o refino desses materiais, bem como de compostos ultrarresistentes usados em semicondutores e munições.
Veto ao drone
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