Estudo sugere que asteroide "Deus do Caos" é mais perigoso do que se pensava

Objeto foi classificado no nível 4 na escala de Torino — que varia de 0 a 10 para risco de impacto

6 set 2024 - 10h55
Resumo
Estudo reaviva temores sobre asteroide Apophis, com potencial de causar catástrofe global ao colidir com a Terra.
Apophis foi descoberto pela primeira vez em 2004.
Apophis foi descoberto pela primeira vez em 2004.
Foto: Agência Espacial Europeia

Um novo estudo reavivou os temores em torno do asteroide 99942 Apophis, apelidado de "Deus do Caos". O objeto é quase dez vezes maior que o Cristo Redentor (38 m). Uma pesquisa publicada na revista científica The Planetary Science sugere que a probabilidade de o corpo celeste atingir a Terra é maior do que se imaginava anteriormente.

Descoberto em 2004, o asteroide foi classificado inicialmente no nível 4 da escala de Torino, que vai de 0 a 10 para risco de impacto.

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Com 370 metros de diâmetro, o Apophis tem o potencial de causar uma catástrofe global caso colida com o nosso planeta. Para fins de comparação, a força do impacto seria equivalente a 1.150 megatons de TNT, desencadeando tsunamis, terremotos e incêndios de ocorrências gigantescas.

Embora estudos anteriores indicassem que a passagem do asteroide em 2029 ou 2036 seria segura, novos cálculos revelaram uma possibilidade maior.

Segundo a Nasa, o Apophis fez um sobrevoo distante da Terra por volta de 5 de março de 2021, os astrônomos aproveitaram a oportunidade para usar observações de radar para refinar a estimativa de sua órbita ao redor do Sol com precisão.

Nova análise

De acordo com Paul Wiegert, principal autor do estudo, um objeto de apenas 60 centímetros poderia desviar a trajetória do Apophis o suficiente para colocá-lo em rota de seções com o nosso planeta em um dado posterior.

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Contudo, as chances de um pequeno asteroide invisível desviar o Apophis o suficiente para direcioná-lo a uma uma distância longe da da Terra são aproximadamente 1 em dois bilhões. 

No entanto, para um impacto posterior a 2029, ele coloca as chances em menos de uma em um milhão. Apesar de serem boas chances, o risco de um impacto ainda existe. 

Fonte: Redação Byte
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