Durante a pandemia e com a adoção forçada do trabalho remoto, alguns chefes obrigaram seus funcionários a instalar sistemas de monitoramento nos seus equipamentos para garantir que realmente trabalhavam durante o expediente.
Segundo publicação do Tom's Guide, uma equipe de segurança cibernética notificou que milhões de capturas de tela de um desses sistemas de monitoramento agora estão acessíveis a qualquer pessoa, comprometendo a segurança das empresas que contrataram esse serviço.
A desconfiança dos chefes
O veículo especializado em segurança cibernética Cybernews repercutiu o que classifica como um dos maiores vazamentos de segurança da empresa WorkComposer, que oferecia um serviço de monitoramento em mais de 200 mil computadores corporativos em empresas ao redor do mundo.
O serviço de monitoramento oferecido pela WorkComposer consistia em fazer capturas periódicas automáticas da tela do computador remoto para confirmar que o funcionário estava realizando suas tarefas designadas, em vez de usar o horário de trabalho para resolver assuntos pessoais. Esses sistemas de monitoramento foram alvo de um debate ético e legal, mas, se o computador era da empresa, ela tinha o direito de instalar o software que julgasse necessário.
O dia de trabalho, captura após captura
Todos esses computadores monitorados geraram dezenas de milhões de capturas de tela periódicas durante toda a jornada. Essas capturas registravam todo tipo de informação confidencial das empresas que os ...
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