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Dois soldados russos escondidos escreveram algo novo para um drone e, na Ucrânia, as regras da guerra mudaram

Se a produção aumentar e a IA for integrada com maior sofisticação, a guerra não só se tornará mais robotizada, como também mais distribuída e menos previsível

30 set 2025 - 09h15
(atualizado em 1/10/2025 às 17h11)
Foto: Xataka

A cena ocorreu há várias semanas, mas os soldados ucranianos ainda se lembram dela porque não conseguem acreditar no que viram. Um drone avistou dois soldados russos presos em um abrigo, que saíram para a entrada do esconderijo e escreveram uma mensagem em letras cirílicas azuis em uma placa branca improvisada, enquanto a agitavam freneticamente em direção à máquina: "Nós nos rendemos".

Visão geral e progresso acelerado

A guerra de drones na Ucrânia deixou de ser um fator tático emergente para se tornar o elemento definidor do conflito: o que começou como testes e operações pontuais evoluiu para reformar a maneira como as pessoas lutam, mantêm a linha e protegem a retaguarda.

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O exemplo concreto e sintomático foi descrito no início, quando um reconhecimento aéreo detectou os soldados russos entrincheirados, um veículo terrestre carregado de explosivos foi lançado, forçando a rendição e, pela primeira vez, a ação ofensiva culminou sem contato humano direto (soldados se rendendo guiados por robôs), um marco que simboliza a velocidade e a profundidade da mudança tecnológica e doutrinária no teatro de operações ucraniano.

Munições aéreas kamikazes FPV pequenas (mas muito econômicas) e robôs terrestres ampliaram a chamada "zona letal" muito além das distâncias clássicas de rifles ou morteiros: hoje, soldados e colunas podem ser efetivamente atacados a seis, nove e até dezenas de quilômetros da linha de contato.

Essa ampliação transformou a geometria do combate: postos avançados ...

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