Se "tarifa" não acabar sendo a palavra do ano, será porque algo muito grande ainda vai acontecer. A administração Trump aplicou uma série de tarifas a praticamente todos os países do mundo, com casos tão chamativos quanto a taxação de até 145% sobre alguns produtos da China, que respondeu com tarifas de 125%. Por isso, vendedores chineses estão estudando alternativas pouco legais para driblar essas tarifas e continuar vendendo aos Estados Unidos. Entre essas opções está o reetiquetamento de produtos.
O problema é que a Coreia do Sul descobriu a manobra.
Reetiquetamento
Há alguns dias, conforme noticiado pela Reuters, as autoridades aduaneiras da Coreia do Sul (KCS) divulgaram uma descoberta importante: uma rede de reetiquetamento de produtos chineses. Trata-se de um esquema em que empresas da China enviam seus produtos para a Coreia do Sul, substituem o tradicional "made in China" por uma etiqueta sul-coreana e então exportam esses produtos para outros países.
A China enfrenta tarifas altíssimas em alguns produtos, enquanto a Coreia do Sul, não (e ainda teve a suspensão das tarifas por três meses). Essa prática uma é uma ferramenta eficaz para escapar das barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos e continuar vendendo seus produtos em um de seus principais mercados.
Os produtos
Não pense que se trata de brinquedos ou pecinhas de plástico: entre o que as autoridades aduaneiras sul-coreanas encontraram estão produtos de "alto valor". Por exemplo, câmeras de ...
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