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As empresas chinesas encontraram um atalho para escapar das tarifas dos EUA: reetiquetar seus produtos na Coreia do Sul

Em apenas três meses, as autoridades aduaneiras da Coreia do Sul encontraram quase mais produtos reetiquetados com destino aos EUA do que durante todo o ano de 2024. Essa é a estratégia de algumas empresas chinesas para driblar tarifas que chegam a até 145%.

29 abr 2025 - 08h07
(atualizado às 09h15)
Foto: Xataka

Se "tarifa" não acabar sendo a palavra do ano, será porque algo muito grande ainda vai acontecer. A administração Trump aplicou uma série de tarifas a praticamente todos os países do mundo, com casos tão chamativos quanto a taxação de até 145% sobre alguns produtos da China, que respondeu com tarifas de 125%. Por isso, vendedores chineses estão estudando alternativas pouco legais para driblar essas tarifas e continuar vendendo aos Estados Unidos. Entre essas opções está o reetiquetamento de produtos.

O problema é que a Coreia do Sul descobriu a manobra.

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Reetiquetamento

Há alguns dias, conforme noticiado pela Reuters, as autoridades aduaneiras da Coreia do Sul (KCS) divulgaram uma descoberta importante: uma rede de reetiquetamento de produtos chineses. Trata-se de um esquema em que empresas da China enviam seus produtos para a Coreia do Sul, substituem o tradicional "made in China" por uma etiqueta sul-coreana e então exportam esses produtos para outros países.

A China enfrenta tarifas altíssimas em alguns produtos, enquanto a Coreia do Sul, não (e ainda teve a suspensão das tarifas por três meses). Essa prática uma é uma ferramenta eficaz para escapar das barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos e continuar vendendo seus produtos em um de seus principais mercados.

Os produtos

Não pense que se trata de brinquedos ou pecinhas de plástico: entre o que as autoridades aduaneiras sul-coreanas encontraram estão produtos de "alto valor". Por exemplo, câmeras de ...

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