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CURAÇAU

Depois do sol, happy hour e boates

Monica Zarattini/AE
PONTE RAINHA EMMA: liga as duas
partes da cidade, Punda e Otrobanda
Salsa e merengue não são os únicos ingredientes que animam a noite de Curaçau. Há ritmos diversos que asseguram a agitação. Para começar, depois de um longo dia de sol, boa pedida é o happy hour em um dos bares descontraídos que se espalham por todos os cantos.

No Waterfront, centro da cidade, por exemplo, há sete estabelecimentos do gênero, um ao lado do outro. O que eles têm em comum é um aconchegante terraço ao fundo com as mesinhas praticamente sobre a água. Só não se escuta o barulho do mar porque a música raramente pára. Nos cardápios, há desde cozinha italiana até sanduíches.

Hook's Hut - Um dos endereços prediletos dos holandeses é o Hook's Hut, literalmente na areia, próximo do Hotel Sheraton. É um ambiente jovem que toca um pouco de tudo: salsa, merengue, blues, jazz e reggae.

Caso a opção seja ficar no centro, o Iguana Café, situado em Punda, de frente para o canal, também concentra pessoas em busca de diversão.

É claro que aqueles com vocação para a boemia não se contentam com o happy hour. Então, para seguir noite afora, eles podem dar um giro pelas boates da ilha. Há até excursões organizadas para conhecê-las. Na Does Travel & Cadushi, por exemplo (tel. 00xx5999/461-1626), o tour de quatro horas sai a US$ 30 por pessoa, com as entradas.

Para quem prefere apostar na sorte, cassinos não faltam. São mais de dez, situados nos maiores hotéis.

Atrás do agito - A melhor forma de descobrir onde fica a balada é conversando com os curaçolenhos. Animados, eles não hesitam em revelar os locais da badalação - quase sempre as próprias praias. Festas ao ar livre, que se estendem por toda a madrugada nos fins de semana, são consagradas em Mambo Beach, Banana Beach e Wet 'n Wild, os três clubes da Praia Seaquarium. Os preços variam em torno de US$ 15, de acordo com a festa. Pode ser temática, de ritmos latinos ou música eletrônica com DJs europeus. Sem esquecer do drinque, sempre nas mãos. A pina colada faz sucesso, mas ninguém resiste à Amstel, a cerveja holandesa que é fermentada na ilha.

Impossível falar em bebidas e não mencionar o famoso licor curaçau. Embora o mais conhecido seja o azul, na ilha ele existe em diversas cores. Todos são feitos com cascas de uma laranja nativa. A produção, porém, é módica: não passa de 700 litros por mês e não é exportado. Aquele que encontramos por aqui não vem da ilha, embora tenha seu nome. Por isso, é indispensável provar o autêntico.

A destilaria onde é produzido já virou atração turística. Nas lojas de souvenirs sai em torno de US$ 11 a garrafa de 1 litro. É difícil resistir e não levar pelo menos uma na mala.

Sabores típicos - O curaçau é apenas uma das especialidades da ilha. No quesito culinária também vale a pena conhecer os pratos típicos. O keshi yena, encontrado em boa parte dos restaurantes locais, é um dos mais pedidos.

Queijo holandês recheado com frango, acompanhado de salada e banana frita.

Custa cerca de US$ 12. Por esse preço, aliás, há outras boas opções incluindo peixes e carnes grelhadas.

Não faltam também estabelecimentos mais sofisticados, que servem pratos das cozinhas internacional e francesa, especialmente à base de frutos do mar.

Uma boa pedida para um jantar requintado é o Restaurante Forte Nassau, no antigo forte que hoje sedia o governo das Antilhas.

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Jornal da Tarde

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