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CURAÇAU

Um mergulho nas 38 praias da pequena ilha

Monica Zarattini/AE
PROPRIEDADE PARTICULAR: esse paraíso é exclusivo dos
hóspedes do Hotel Sheraton
Dá facilmente para passar férias de um mês na ilha e ir a uma praia diferente a cada dia. Ao todo são 38 e 40 baías. A costa norte, entretanto, deve ser evitada para o banho, já que há inúmeras rochas e o mar é bastante violento. Mas nem por isso deixa de ter locais exóticos para visitar. Um deles é a Boca Tabla, uma caverna com buracos de onde se vêem as ondas batendo com força sobre as pedras. Parece um cenário montado para filmagem.

Ao sul da ilha, em compensação, não há quem resista. Dizer que o mar caribenho é fantástico, com temperaturas em torno dos 24ºC, e tem um tom de azul único é um clichê necessário. E nesse trecho de costa o turista corre o risco de ter uma praia só para ele, ou de passar o dia apenas na companhia de um pescador.

A melhor forma de conhecê-las e de percorrer Curaçau de ponta a ponta - a ilha tem 65 quilômetros de comprimento e 12 km em sua maior largura - é alugar um carro. A locação sai em torno de US$ 35 por dia e a carteira de motorista do Brasil é aceita. Senão, há serviços de van disponíveis nas agências locais e nos hotéis.

Entre as mais famosas praias no menu dos visitantes estão Lagun, Jeremi e Kenepa, todas no extremo leste. Nesse pedaço de terra o mar invade calmamente a ilha, como uma piscina de água transparente e calma. Ali não existe a disputa por um lugar sob o guarda-sol.

Mas há algumas praias mais movimentadas, em que o visitante desembolsa em torno de US$ 3 para entrar. E ele não demora a ver que vale a pena. Dentro delas, um verdadeiro clube com banheiro, lojinhas de souvenir, bares, restaurantes, chuveiro e espreguiçadeiras. Uma delas é a Bárbara Beach, recomendada para quem viaja com as crianças.

Tartarugas e corais - A Praia de Seaquarium é um caso à parte. Bastante agitada, entre inúmeros coqueiros estão holandesas fazendo topless. Na sombra, curaçolenhas fazem trancinhas nos cabelos dos turistas com uma habilidade impressionante, por US$ 1 cada. A praia é dividida em três clubes - Mambo Beach, Banana Beach e Wet'n'Wild -, mas paga-se uma só entrada.

Mergulhadores, profissionais ou não, deleitam-se no local. O casal de alemães da cidade de Stuttgart, Astrid Böhler, de 30 anos, e Michael Furchert, de 32, estava na ilha para passar uma semana mergulhando. "O mais interessante são as enormes tartarugas e os corais." O equipamento pode ser alugado lá mesmo e sai a cerca de US$ 30 por dia.

Há, ainda, os pedacinhos de praia particulares ocupados por alguns hotéis.

Mal termina o café da manhã e o turista já está no mar. Hóspedes dos cinco-estrelas, como Marriott, Sheraton ou Princess Beach, têm esse privilégio.

Mesmo quem nunca mergulhou com tubos pode experimentar a atividade. Não na praia, mas numa atração bem próxima, também chamada Curaçau Seaquarium.

Trata-se de uma área de recreação para toda a família, onde, além de ver inúmeros aquários que exibem as espécies locais, o turista cai na água para nadar com os peixes, arraias e até tubarões e tartarugas marinhas, num passeio chamado Animal Encounter. A maioria não resiste e compra uma máquina fotográfica aquática para registrar o acontecimento.

Antes de descer os três metros de profundidade, acompanhado por instrutores, o participante recebe meia hora de explicações. Ali, brinca com as arraias e os peixes, e dá sardinhas de alimento para tubarões e tartarugas - por meio de uma parede de vidro com buracos. Mais de 300 pessoas visitam a atração diariamente na época de maior movimento, a temporada de cruzeiros, de outubro a abril, segundo o instrutor Steve Piontek.

Àqueles que quiserem aproveitar o paraíso para aprender a mergulhar de fato e sair com o certificado internacional Padi, há diversos cursos, com duração de quatro dias, e preços que variam entre US$ 250 e US$ 350.

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Jornal da Tarde

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