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BRASIL

Qualquer um mergulha em Maxaranguape

Divulgação
Mergulho nas águas rasas entre
os peixes multi-coloridos e os parrachos
Ao afastar-se sete quilômetros da costa de Maracajaú, já não se pode avistar no horizonte a areia grossa e os coqueiros altos dessa praia, a quarta do município de Maxaranguape (63 km de Natal). Já em alto mar, o que se vê num raio de 500 metros é uma água verde cristalina, recifes verde-escuros submersos no mar e, sobre ele, plataformas flutuantes com equipamentos para mergulho. Neste lugar fica uma das mais belas zonas de mergulho amador da costa brasileira.

O mergulho nas águas rasas (de no máximo 5 metros de profundidade), entre os peixes multi-coloridos que nadam pelos parrachos - os recifes do litoral potiguar - teve início na metade da década passada. Logo foi possível descobrir que o passeio tinha um grande potencial turístico, sem depravação ecológica. Hoje existem no litoral norte três marinas com este passeio e mais uma no sul.

O dono da Maracajaú Diver, o baiano César Sales, 47 anos, começou com o negócio em 1994. O serviço evoluiu e funciona, atualmente, de maneira muito ética e profissional. "Queremos criar aqui uma APA - Área de Preservação Ambiental", planeja Sales. "Pretendemos cobrir a pesca predatória e estabelecer um controle do fluxo turístico".

Nas areias de Maracajaú, um belo e arejado restaurante recebe o turista interessado no passeio. Lá se pode comer um peixe grelhado saborosíssimo, acompanhado de água de coco bem gelada ou de uma boa caipirinha. Seis lanchas levam os mergulhadores até as duas plataformas, distantes 7 km da costa. O caminho foi intencionalmente marcado por bóias na região dos parrachos, a Pedra da Risca Seca, no intuito de preservar as formações naturais submersas. As plataformas, de 90 metros quadrados, são equipadas com snorkel, óculos, pés-de-pato e cilindros. Os nativos de Maxaranguape são os próprios condutores do turista e instrutores de mergulho.

Uma vez lá, você tem duas deliciosas horas (em baixa temporada é possível ficar mais tempo) para curtir as águas límpidas e os peixes amarelos, azuis, prateados e pretos que nadam em sua volta. Se quiser, é só levar uma isca que a peixarada sem medo come na sua mão. E não se espante se um bagre, com quase um metro de comprimento, se aproximar... Ele também só quer uma boa refeição.

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Agência Estado

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