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Região é santuário de tartarugas
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Rodrigo Savazoni/AE
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Na Praia do Forte fica a
sede nacional do projeto Tamar
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A região da Costa dos Coqueiros, norte da Bahia, é uma importante área de desova de tartarugas. Para cuidar delas e dos filhotes que nascem nas praias da região, foi criado há 19 anos o projeto Tamar. A sede nacional do projeto fica na Praia do Forte, onde se encontram um centro de divulgação, um pequeno zoológico e um museu. Lá, os biólogos do Tamar explicam o que é necessário fazer para preservar as tartarugas. Vale a visita, especialmente se o turista estiver acompanhado de crianças. São cinco as principais espécies brasileiras de tartaruga (Cabeçuda, de Pente, Verde, Oliva e de Couro), e estão todas ameaçadas de extinção. Na área de desova são necessários alguns cuidados para que elas possam depositar seus ovos na praia. O principal deles diz respeito à luz. No simpático vídeo exibido no museu do Tamar é possível aprender como fazer para não atrapalhar o nascimento do animalzinho. Para protegê-las basta não acender luzes nas proximidades da praia. As pequenas tartarugas saem do ninho à noite. O lugar mais iluminado que elas avistam é o oceano, e por isso é para ele que elas rumam. Porém, se uma luz é acesa na região do litoral, as tartaruguinhas podem se confundir e não chegar ao mar. Neste caso, morrem desidratadas ou na boca dos predadores. Na Costa do Sauípe, onde foi construído o megaresort, o Tamar instalou uma base de operações. A razão para isso é o grande número de ninhos de tartarugas nas praias de Sauípe e Santo Antônio: mais ou menos 300 por ano. A base contará com um centro de informação e educação ambiental. Segundo o biólogo Paulo H. Lara, executor da base de Sauípe, desde a construção os arquitetos e engenheiros do empreendimento vêm se preocupando com a questão das tartarugas: "A colocação das luzes na região do resort procurou respeitar os nossos interesses", contou o biólogo. Leia mais:
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Agência Estado
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