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BOLÍVIA

Período é ideal para visitar o exuberante Parque Madidi

Robson Fernandjes/AE
Só se chega ao parque de barco
ou depois de longa caminhada
O Parque Madidi, no noroeste do país, é um dos grandes trunfos da Bolívia para atrair turistas estrangeiros. São 1,8 milhões de hectares de área praticamente inabitada. A densidade demográfica lá é baixíssima - 0,9 habitante por quilômetro quadrado. Moram no parque 30 comunidades indígenas, que até agora mantiveram pouco contato com a civilização.

Mas se faltam pessoas, sobram variedades de plantas e de animais, as maiores atrações do parque. Estima-se que existam entre 5 e 6 mil espécies de plantas, entre as quais amendoeiras e figueiras que chegam a ter 300 anos, além de coca silvestre, ainda muito mascada pelos bolivianos menos abastados, para matar a fome e aumentar a disposição para o trabalho. Também foram catalogadas 733 espécies de animais. As araras são as mais exibicionistas. A todo momento avista-se uma. O puma é o mais arredio.

Dificilmente, alguém consegue vê-lo.

O local é de difícil acesso porque existem barreiras naturais que dificultam a ocupação da área. O parque faz fronteira com a Cordilheira dos Andes e com outras áreas de proteção ambiental. Além disso, não há estradas e a região só pode ser atingida de barco ou por quem tem fôlego para encarar longas e difíceis caminhadas.

Problemas com a altitude não são raros. Boa parte do Madidi está a 200 metros acima do nível do mar. Mas, nas áreas próximas da cordilheira, há montanhas com até 5 mil metros de altura.

Dicas - É pouco recomendável visitar a região no período chuvoso, de novembro a maio. Até porque, o parque já é bastante úmido durante todo o ano. Com as águas da chuva, as trilhas ficam muito escorregadias, aumentando os riscos de queda.

Para fazer as caminhadas, use roupas leves e tênis confortáveis, boné ou chapéu, e tenha sempre à mão o bom e velho repelente. Também é indicado, mas não essencial, levar protetor solar e lanternas. Nas caminhadas, evite apoiar-se nos galhos das árvores. Algumas têm espinhos que podem feri-lo.

Além disso existe o risco de se tocar em algum bicho peçonhento.

No Resort Ecológico Chalalán, onde se fica hospedado, mantenha sempre a luz apagada e a porta do quarto fechada, para evitar a entrada de bichos. O local oferece pensão completa aos hóspedes. Mesmo assim, quem gosta de comer entre as refeições, deve carregar sempre um lanche na mochila. Por perto não há qualquer estabelecimento onde se possa comprar um petisquinho. Também é bom levar uma farmacinha básica, para qualquer emergência.

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O Estado de S.Paulo

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