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ESTUDO

Minas sobe para 4º no ranking do turismo

Minas Gerais parece estar conquistando turistas de todos os cantos do Brasil, ainda que muitas agências não tenham criado roteiros suficientes para vender as atrações do Estado. Pelo menos é o que indica um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica da Universidade de São Paulo (Fipe/USP) concluído há um mês e encomendado pela Embratur.

O estudo aponta um salto de Minas do sexto para o quarto lugar no ranking dos destinos turísticos brasileiros entre 1998 e 2001, superando, inclusive, estados litorâneos, como o Ceará, e empatando tecnicamente com a Bahia, que historicamente recebe milhares de turistas o ano inteiro.

Nestes três anos, segundo o secretário de Estado do Turismo, Antônio Henrique Borges Paula, Minas criou cerca de 40 circuitos envolvendo algo em torno de 400 municípios. Baseado na pesquisa, ele informou que o Estado recebeu 2.636.352 visitantes em 1998, tendo atingido 3.874.574 no ano passado, o que representa um salto de 46,97%.

Em primeiro lugar na pesquisa está o Estado de São Paulo, que recebeu 10.500.933 turistas em 2001; em segundo, o Rio, com 4.363.544 milhões; a Bahia, em terceiro, com 3.887.995; e Minas Gerais em quarto, com 3.874.574, o que se configura um empate técnico com a Bahia, deixando surpreendentemente o Paraná, com sua Foz do Iguaçu, e o Ceará, com suas belas praias, em quinto e sexto lugares, respectivamente.

Para o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav-MG) e também diretor nacional de Instituto de Cursos da Abav Nacional (Icabav), José Menezes Lourenço, Minas já ocupou, segundo ele, a posição de 13º lugar em turismo receptivo. Mas ele não esconde ter ficado surpreso com a pesquisa da Fipe e confessa que não fazia idéia de que Minas estivesse com os números "colados" na Bahia. "Só se o turismo for mais rodoviário, porque o Aeroporto de Confins continua vazio", observou.

Mesmo assim, Lourenço cita taxas referentes ao turismo das cidades históricas que colocam Minas em uma posição bem confortável junto ao Rio: "Temos 47% dos bens de Minas e Rio tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Isso coloca os dois estados com praticamente a metade dos bens tombados, que são grandes atrativos, ao lado do ecoturismo, que vem crescendo muito", analisou.

Sobre o turismo de negócios em Minas, o presidente da Abav-MG deu uma alfinetada, que aliás já é reivindicação das mais antigas do setor: "Nós não podemos nem nos candidatar a realizar aqui, em Belo Horizonte, a feira nacional da Abav porque não existe turismo de negócios sem espaços e pavilhões para a realização de eventos de grande porte", provocou.

Satisfeito com os resultados da pesquisa encomendada pela Embratur, o secretário Borges Paula comemora, segundo ele, um crescimento de 5,4% na oferta de emprego só em Araxá, com a reforma do Grande Hotel. "Em todo o Estado estimamos que entre 1998 e o ano passado tenhamos conseguido gerar 160 mil empregos por conta da indústria do turismo em Minas", entusiasmou Borges de Paula.

A secretaria conta com um orçamento anual de R$ 5 milhões por ano e parte desse recurso já foi aplicada na montagem de circuitos como as de Nascentes de Minas, Circuito das Malhas, dos Diamantes, Serra de Ibitipoca, Serras Verdes do Sul de Minas (que envolve Monte Verde e Extrema), entre outros. "Só em Extrema existiam duas pousadas até 1999 e hoje são quase 30", disse o secretário de Turismo.

Borges avalia que o mais importante é que a pesquisa revelou que houve uma diminuição da conta turismo, ou seja, a diferença de quanto os turistas mineiros gastam fora do Estado em comparação aos valores que os visitantes de fora deixam em Minas Gerais. De acordo com a pesquisa, esse de déficit diminuiu em 148,59%, com a receita atingindo R$ 1.867.874.27,00.

O diretor-superintendente de Planejamento, Pesquisas e Informações Turísticas de Minas, Benjamin Carlos Brandão, revelou, com base na pesquisa, que apenas 7,7% dos turistas chegam até Minas através de agências e 92,3% programam seus roteiros por conta própria.

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