São Luís é a capital do
Estado

A cidade de São Luís foi fundada pelos franceses
em 1612, embora a maioria de casas e prédios
erguidos seja proveniente da arquitetura
portuguesa, construídos na época do Brasil colonial.
Os holandeses também se instalaram na região.
São Luís ocupa uma área de 831,7 km² e tem uma
população com pouco mais de um milhão de
habitantes. Como toda cidade do Nordeste
brasileiro, tem clima tropical.

Foto: Divulgação / SECOM-MA

Cidade dos azulejos até
no semáforo

São Luís é conhecida como a cidade dos azulejos,
já que o revestimento ajuda a refletir os raios
solares, mantendo a temperatura dos ambientes
internos agradável em um local muito quente. Mas o
que o semáforo tem a ver com isso? A cultura e a
riqueza local está presente onde você menos
espera.

Foto: Shutterstock

História viva

É impossível visitar São Luis e ficar indiferente à
arquitetura de casas e prédios. O Palácio dos Leões
(foto), uma fortificação erguida em 1612 e,
posteriormente, reformada ao estilo neoclássico, é a
atual sede do governo. A Catedral de São Luís,
construída a partir de 1690, e o Teatro Artur Azevedo,
o segundo mais antigo do Brasil, merecem algumas
horas de contemplação.

Foto: Antonio Milena (Agência Brasil)

Bumba-meu-boi

Realizada entre os meses de junho e julho, a festa do
Bumba-meu-boi é uma das manifestações folclóricas
mais antigas do Maranhão (proveniente do século 18).
O evento se estende por todo o Estado e é celebrado
em grande concentração em São Luís, desde a parte
antiga, com casas e casarões de arquitetura
portuguesa, até o lado moderno. Em resumo, a festa
conta a história de um escravo chamado Pai
Francisco que, contrariando seu senhor, decide matar
um boi. Por um milagre, o animal ressuscita e todos
saem para comemorar.

Foto: Divulgação / SECOM-MA

Festa do Divino Espírito
Santo

A Festa do Divino Espírito Santo é uma das
manifestações culturais mais famosas do Maranhão.
Acredita-se que sua origem seja do período entre
1615 e 1625, quando os açorianos aportaram na
região. No evento, crianças se vestem com trajes
nobres e são tratadas como tais. O toque das
caxeiras (foto), mulheres de meia idade e idosas, e a
distribuição do doce-de-espécie são pontos marcantes
da festa.

Foto: Prefeitura de São Luís

Tradição na cozinha

A gastronomia maranhense é considerada uma das
mais saudáveis do Brasil devido ao alto consumo de
peixes e frutos do mar. Ao longo dos anos, a culinária
local recebeu influências afro-indígena e portuguesa,
o que lhe rendeu a produção de pratos saborosos e
coloridos. O camarão é um dos ingredientes mais
utilizados no preparo de quitutes, a exemplo o
tradicional arroz cuxá, que também envolve tomate,
cebola, pimentão, arroz e azeite. A torta de camarão é
outra especialidade da cozinha maranhense não
menos saborosa.

Foto: Shutterstock

Jamaica brasileira

O ritmo envolvente do reggae é o preferido do
maranhense. O estilo musical começou a fazer
sucesso na região na década de 1970 pelo rádio,
através de ondas curtas de transmissões provenientes
do Caribe. Em pouco tempo, a música se espalhou
pelo Maranhão, especialmente em São Luís, palco de
tradicionais festas como o Maranhão Roots Reggae
Festival, evento que reúne cantores jamaicanos e
alguns grupos nacionais, e as radiolas. Uma das
maiores revelações do reggae maranhense foi a
banda Tribo de Jah, conhecida Estado afora.

Foto: Prefeitura de São Luís

Alcântara: museu a céu
aberto

Assim como São Luís, Alcântara também recebeu
influência europeia. No começo era habitada por
índios, até ser tomada pelos franceses no início do
século 17 e, mais tarde, pelos portugueses. A cidade
serviu de base para livrar São Luís do domínio
holandês a partir de 1642. Na época, algumas
construções foram abandonadas e, recentemente,
tombadas pelo Iphan como Patrimônio Nacional. O
município possui uma área de quase 1.500 km² e, de
acordo com dados do IBGE, uma população de
22.500 moradores.

Foto: Divulgação / SECOM-MA

Diversão e história

Nas ruas de Alcântara, a brincadeira remete aos
tempos antigos. Bola, corda ou qualquer outro simples
objeto podem render à criançada horas de diversão. O
passeio pelas vias da cidade ainda leva às edificações
antigas inacabadas, caso do Palácio do Barão de
Mearim e o do Barão de Pindaré, ambos construídos
para receber Dom Pedro II.

Foto: Antonio Milena (Agência Brasil)

Belezas naturais

Embora casarões, prédios, casas e igrejas antigos
sejam a principal bandeira para o turismo de
Alcântara, o município também se gaba de suas
preciosidades naturais. A praia de Itatinga é uma das
mais belas da região. No entanto, cenários como esse
muitas vezes não recebem a merecida divulgação,
sendo comum encontrá-los vazios. Vale ressaltar a
ilha do Cajual (foto), marcada pela presença de
fósseis de animais que também viveram na África –
uma comprovação de que os dois continentes já
foram unidos.

Foto: Agência de turismo MaraMazon (www.maramazon.com)

Lençóis Maranhenses

Os Lençóis Maranhenses são um daqueles lugares
únicos que todo mundo deveria visitar um dia.
Localizado no Parque dos Lençóis, região que abriga
os municípios de Humberto de Campos, Primeira
Cruz, Santo Amaro e Barreirinha, o local é um paraíso
de 155 mil hectares – e ainda repleto de dunas. À
primeira vista, a imensidão de areia faz a paisagem
parecer um deserto sem fim – ideia descartada ao
deparar com os rios, manguezais e lagoas que
permeiam os lençóis.

Foto: Divulgação / SECOM-MA

Um rio no meio do
caminho

Localizado no complexo que envolve os Lençóis
Maranhenses, o Rio Preguiças (no plural mesmo) é o
caminho pela água que leva às pequenas
comunidades da região e, claro, até o famoso
“Deserto Brasileiro”. Em alguma parte de seus 120
quilômetros de extensão é comum avistar barcos
rasgando a tranquila água, um passeio tradicional
para aqueles que visitam a região. Uma última
maneira para conhecer a vegetação que contorna o
rio, cenário que varia de mata alta até montanhas de
areia.

Foto: Antonio Milena (Agência Brasil)

Renda-se às praias

O complexo que se destaca pelo mar de areia
(Lençóis Maranhenses) também abriga praias que
traduzem o significado da palavra paraíso. Moitas,
Ponta do Mangue, Vassouras, Morro do Boi e Barra
do Tatu são algumas das sugestões de lazer da
região, acessíveis por barcos com saídas do
município de Barreirinhas.

Foto: Shutterstock

Lagoa Azul e Bonita

Os Lençóis Maranhenses reservam surpresas além da
imaginação. Como explicar lagoas em lugar dominado
pela areia? A explicação, nesse caso, é a parte
menos importante. Vale mais um banho na Lagoa
Azul ou na Bonita para refrescar o calor que o sol
escaldante impõe. Chegar até essas piscinas
naturais, no entanto, exige uma condução bem
característica da região: os carros de tração. Aventura
do começo ao fim.

Foto: Agência de turismo MaraMazon (www.maramazon.com)

Parque Nacional da
Chapada das Mesas

Os morros que se espalham pela região são
característicos. No topo, é como se uma linha
cortasse todo o cume, criando uma reta, assim como
a superfície de uma mesa (daí o nome Chapada das
Mesas). Entre essas pequenas montanhas,
destacam-se o Morro do Chapéu, o do Portal e o das
Figuras. O cenário atravessa os municípios de
Imperatriz, Carolina e Riachão. Ao longo dos 160.046
hectares, cachoeiras moldam a beleza local.

Foto: Divulgação / SECOM-MA

Quedas d'água

A principal cachoeira da Chapada das Mesas é a da
Pedra Caída (foto), com uma queda d’água de 50
metros e uma deslumbrante piscina natural na parte
inferior. O mergulho é obrigatório, assim como a visita
aos cânions e a prática do turismo de aventura. Um
marco da preservação dentro do sertão maranhense.

Foto: Agência de turismo MaraMazon (www.maramazon.com)

Delta das Américas

A palavra delta provém do alfabeto grego e simboliza
um triângulo. Ela também dá nome a um raro (e
famoso) fenômeno natural no Maranhão: o Delta do
Parnaíba. De beleza inconfundível, tal ecossistema é
resultado do encontro entre o Rio Parnaíba e o
Oceano Atlântico. Entre as três Américas, é
considerado o maior em mar aberto – daí o apelido
Delta das Américas. Faz divisa com o Piauí, sendo
70% de sua área localizada em terras maranhenses
(e 82% das ilhas do Delta).

Foto: Agência de turismo MaraMazon (www.maramazon.com)

Santuário ecológico

O Delta das Américas ocupa parte dos municípios de
Tutóia, Paulino Neves e Araioses, cada um com suas
particularidades. Ao longo dele, rios, lagoas e praias
(um refresco em meio ao calor) se apresentam de
maneira calma em conjunto aos finos grãos de areia.
As florestas de manguezais e a mata ciliar dão tons
verdes ao santuário ecológico, totalmente preservado.

Foto: Agência de turismo MaraMazon (www.maramazon.com)

Floresta dos Guarás

As aves de plumagem vermelha da foto são
chamadas de guará. Tamanha é a sua importância e
presença na região, que até uma floresta “ganharam”.
O local fica na parte amazônica do Maranhão e, para
os mais aventureiros, significa a oportunidade de
desbravar parte do maior ecossistema do planeta.
Envolve os municípios de Cedral, Mirinzal, Cururupu,
Guimarães e Porto Rico do Maranhão, entre outros.

Foto: Agência de turismo MaraMazon (www.maramazon.com)

Da mata à praia

O entorno da Floresta dos Guarás revela praias
desertas, um verdadeiro convite à tranquilidade. A ilha
mais famosa da região é a dos Lençóis, em Cururupu,
composta em sua plenitude por areia. Tão bela quanto
enigmática, acredita-se que um antigo rei de Portugal
desapareceu nessa região na luta contra os mouros.
Desde então, o nobre vive ali na forma de um touro
encantado. Lenda à parte, a dica é render-se ao
visual.

Foto: Agência de turismo MaraMazon (www.maramazon.com)