Sushi pode ser tão calórico quanto mousse de chocolate, veja comparações

Michelle Achkar/Ponto a ponto ideias

Muitas receitas levam a fama de fazer mal à saúde e não são tão ruins assim. Outras ganharam fama de alimentos saudáveis, mas também escondem seus riscos ao corpo. Neste último grupo estão tradicionais pratos da gastronomia japonesa, que cada vez mais se popularizam no Brasil.

A gastronomia, que oferece benefícios como o consumo de peixes, ricos em ômega 3, algas marinhas, que fornecem diversos nutrientes ao corpo, incluindo ferro, pede cuidados. Sushis, sashimis, temakis e companhia são considerados como pouco calóricos. E muitos são. O problema reside na repetição das porções, já que um prato contém em média oito unidades e é muito comum o consumo dos itens em esquema de rodízio, o que pode multiplicar as calorias até o ponto de o consumo ser até comparado ao de uma refeição em churrascaria ou cantina italiana. Só para se ter uma ideia, meio quilo de picanha corresponde a 1,5 mil calorias, o mesmo que 16 unidades do chamado hot roll, o sushi empanado e frito.

Além da quantidade, pratos mais comuns oferecem grandes quantidades de arroz, rico em amido, e levam molhos como shoyu, que contém altas concentrações de açúcar e sal. As calorias vão se multiplicando quando cada unidade ganha a companhia de maionese, cream cheese ou as versões fritas. Isso sem contar as bebidas que acompanham a refeição e uma possível sobremesa.

Outros itens que podem colaborar para aumentar essa conta são as quantidades de açúcar no tempero do arroz, o uso de maionese (uma colher acrescenta 107 calorias à receita) e certas partes dos peixes, que podem ser mais ou menos gordurosas. No atum, por exemplo, a mais vermelha é a menos calórica.

Confira a seguir quantas calorias contêm alguns dos pratos mais comuns e compare com receitas e ingredientes considerados engordativos.

Fonte: Fasttemaki e Zendai