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Vitaminas devem ser consumidas sem exagero

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As pessoas que tomam vitaminas e outros suplementos nutricionais podem não estar atentas aos "níveis máximos de ingestão" e, como consequência, acabar consumindo uma quantidade excessiva de determinados nutrientes, segundo uma nova pesquisa realizada no Canadá.

Os níveis máximos toleráveis para adultos -- taxas acima das quais o uso regular aumenta o risco de efeitos colaterais -- de niacina (vitamina B3) foram excedidos por cerca de metade dos usuários de suplementos, informou a equipe de Letícia Troppmann, da Universidade McGill, em Québec, na edição de junho do Journal of the American Dietetic Association.

Conhecidos pela sigla em inglês ULs, esse níveis máximos toleráveis são estabelecidos pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos. Como os suplementos dietéticos não são regulamentados, não é raro que as doses excedam essas taxas, apontaram os pesquisadores.

Para avaliar a influência dos suplementos alimentares no consumo total de nutrientes, a equipe de Troppmann estudou 1.530 adultos canadenses com idade entre 19 e 65 anos. No trabalho, os pesquisadores investigaram os alimentos e os suplementos nutricionais consumidos por homens e mulheres nas 24 horas anteriores à entrevista. Os especialistas também registraram os tipos de suplementos ingeridos, os nomes comerciais e as doses em que foram tomados.

"Embora os suplementos aumentem a ingestão de alguns nutrientes, nosso estudo e outros trabalhos anteriores mostraram que esses complementos também apresentam quantidades excessivas de determinadas substâncias em relação à necessidade diária", afirmaram os pesquisadores canadenses. Mais especificamente, os especialistas constataram ingestão excessiva de niacina, vitamina A e vitamina B6.

"Os ULs de niacina, cujo excesso pode causar rubor e palpitação cardíaca, foi excedido por aproximadamente 47 por cento dos usuários de suplementos", informou a equipe de Troppmann. "Aplicando o critério usado para estabelecer os níveis máximos toleráveis de niacina, esses sintomas devem ocorrer em 5 por cento das 75 pessoas estudadas que tomavam 50 mg (miligramas) da substância, e em 50 por cento das seis pessoas que ingeriam 100 mg de suplemento de niacina", acrescentaram os cientistas.

Oito mulheres consumiam níveis de vitamina A capazes de causar danos hepáticos e de provocar malformações congênitas no feto, caso estivessem grávidas, indicou o estudo. Além disso, 17 participantes tomavam vitamina B6 em níveis "relacionados à ocorrência de danos neurológicos irreversíveis", observaram os autores do trabalho. "Embora nem todas as pessoas que excedam os ULs apresentem efeitos adversos (esses níveis são estabelecidos com uma margem de segurança para evitar efeitos colaterais), é impossível identificar pessoas que corram risco mais elevado de apresentar problemas", concluiu a equipe de Troppmann. "Os sintomas provocados por suplementos aparentemente seguros podem passar despercebidos pois os consumidores não relacionam os problemas de saúde à ingestão dos produtos e não comentam o assunto quando procuram tratamento médico", acrescentaram os pesquisadores.

Reuters Health

 
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