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  ESTUDO
Nova terapia prolonga a vida de paciente com câncer de fígado

Os pacientes com câncer de fígado que não podem passar por cirurgia devem se beneficiar com um procedimento que associa o uso de quimioterapia à restrição do fluxo de sangue para o tumor, informaram pesquisadores. O estudo incluiu 112 pacientes com câncer hepático sem possibilidade de remoção cirúrgica. A pesquisa foi interrompida no início quando ficou claro que a técnica de quimioembolização aumentou a sobrevida dos doentes em cerca de dois anos.

Atualmente, não há tratamento padrão para o câncer de fígado quando cirurgia, transplante ou outros procedimentos não são viáveis. Nesses casos, em geral, os médicos monitoram atentamente os doentes e tentam melhorar o estado geral para os manter confortáveis, disse Jordi Bruix, chefe da equipe do Hospital Clínico, em Barcelona (Espanha), à Reuters Health.

"Enquanto esperamos por estudos confirmatórios, a quimioembolização deveria tornar-se a abordagem padrão para um grupo selecionado de candidatos," afirmaram os pesquisadores em edição recente da revista The Lancet.

No trabalho, os pacientes foram tratados com embolização arterial, procedimento que usa uma esponja de gelatina para bloquear o fluxo sanguíneo para o tumor; quimioembolização, que usa a droga doxorrubicina associada à esponja; ou não receberam terapia.

Cerca de 53% dos doentes submetidos à quimioembolização morreram, enquanto o mesmo ocorreu com aproximadamente 68% do grupo submetido apenas à embolização arterial e 74% dos pacientes que não foram tratados, informou a equipe.

Os pesquisadores estimam que 82% das pessoas que receberam a terapia à base de doxorrubicina sobreviverão por um ano, e 63%, por dois anos. Entre os doentes submetidos à embolização arterial, 75% deverão sobreviver por um ano, e 50%, por dois anos. O simples acompanhamento dos pacientes sem a aplicação de nenhum tratamento foi associado a taxas de sobrevivência ainda menores.

O prognóstico para pacientes com câncer hepático geralmente é ruim. A maioria deles não apresenta sintomas até que o tumor esteja grande ou tenha se espalhado para outros órgãos. Freqüentemente, no momento do diagnóstico, a remoção cirúrgica de todo o tecido canceroso já não é mais possível.

"Nossos resultados indicaram que a quimioembolização deveria tornar-se uma opção padrão para os pacientes com câncer de fígado diagnosticado em estágio intermediário," afirmou Bruix.

Reuters Health

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