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Nova droga pode prevenir coágulos após cirurgia do quadril

Dois estudos internacionais sugerem que um novo tipo de droga pode ser melhor que outros medicamentos usados na prevenção de coágulos sanguíneos após uma cirurgia de artroplastia de quadril. Ambos os estudos compararam o novo medicamento chamado fondaparinux com uma droga-padrão, a enoxaparina, e verificaram que os pacientes que tomavam fondaparinux eram menos propensos a desenvolver coágulos sanguíneos nas pernas, uma condição conhecida como trombose venosa profunda (DVT).

Em uma pesquisa anterior, a mesma equipe de pesquisadores verificou que a enoxaparina era melhor para pacientes que se submetiam a cirurgias no joelho e de fraturas no quadril. As duas novas pesquisas observaram pacientes de operações de artroplastia de quadril. Os resultados dos quatro estudos "são todos consistentes", disse um dos autores, o médico Alexander G. G. Turpie, da Health Sciences Corporation de Hamilton, no Canadá.

O risco de ter DVT é bem grande após procedimentos cirúrgicos, como substituição total do quadril ou do joelho, mas as drogas anticoagulantes reduzem esse risco significativamente. Mesmo com um tratamento, alguns pacientes desenvolvem a condição. Os coágulos que se formam nas pernas geralmente não representam problemas, mas ocasionalmente os coágulos vão para os pulmões onde podem causar embolia pulmonar, que pode ser fatal. Em um dos estudos, liderado pelo médico Michael Rud Lassen, do hospital da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, 4% dos pacientes que usavam o fondaparinux desenvolveram DVT ou embolia pulmonar 11 dias após a cirurgia artroplastia de quadril. Entre aqueles que tomavam a enoxaparina, essa taxa foi de 9%.

A taxa de morte sete semanas após a cirurgia não foi diferente entre os dois grupos e foi baixa em ambos-- apenas seis dos quase 2.300 pacientes morreram. Na segunda pesquisa, a incidência de DVT e embolia pulmonar foi novamente baixa entre os usuários do fondaparinux. De acordo com os cientistas, entretanto, estatisticamente, a diferença não era significativa.

Ambos os estudos foram publicados na edição de 18 de maio da revista científica The Lancet. As pesquisas foram financiadas pela Sanofi-Synthelabo e NV Organon, que desenvolveram em conjunto o fondaparinux. O medicamento, comercializado com o nome de Arixtra, foi aprovado para uso nos EUA no fim do ano passado. Fondaparinux deve, de fato, "impulsionar uma nova era" na prevenção de DVT e embolia pulmonar, segundo um editorial que acompanha o artigo.

Contudo, esse fato não se aplica a todos os pacientes, já que a droga teria um risco mais elevado de hemorragia que outros agentes anticoagulantes, escreveram os médicos Henri Bounameaux e Thomas Perneger, do Hospital Universitário de Genebra, na Suíça. No geral, nos quatro experimentos com a droga, hemorragias sérias foram cerca de 1 por cento mais frequentes com o fondaparinux do que com o enoxaparina, observaram eles. Alguns pacientes "delicados" - como aqueles acima do peso ou com problemas renais - não devem receber a droga, escreveram os autores.

Reuters Health

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